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Internacional
Sábado - 15 de Setembro de 2012 às 19:41

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Arquivo pessoal
O brasileiro Leomagno Aparecido, morto em Portugal
O brasileiro Leomagno Aparecido, morto em Portugal

Uma brasileira de 33 anos foi presa pela polícia portuguesa, na última sexta-feira, após assassinar o marido em Almada, município próximo a Lisboa. De acordo com o Jornal de Notícias, Léia Oliveira havia decidido, após sofrer seguidas agressões do marido, levar Léo Magno França, 23 anos, a um cartório para assinar o divórcio. Em uma mala, a mulher levava uma espingarda com canos serrados. Com a negativa do marido em assinar a papelada, Léia sacou a arma na saída do cartório e disparou contra Léo em uma movimentada praça da cidade.

Segundo o jornal português, Léo e Léia estavam casados há cinco anos e tinham um bebê de dois anos. "Ele era muito agressivo e tratava-a mal. Ouviam-se muitos gritos e insultos e ela sempre aguentou sem nunca se queixar", disse à publicação um vizinho do casal.

De acordo com o jornal, Léia entregou o filho do casal a uma irmã, para que ela e o marido fossem até o cartório. Entretanto, ao chegar no local, Léo recuou e negou-se a assinar os documentos. A atitude do marido teria revoltado Léia, que baleou Léo em meio à multidão que circulava pela praça São João Baptista. A polícia foi rapidamente acionada e deteve a mulher, que não ofereceu resistência e confessou o crime.

Filha de dois anos
O casal tinha uma filha de dois anos. O marido pretendia deixar a guarda da criança com a esposa em Portugal, de acordo com a família dele. Após o crime, a criança está com uma irmã de Léia, diz Vânia. Mas a família de Léomagno diz que agora pretende brigar pela guarda da criança no Brasil.

A publicação de Portugal "Jornal de notícias", no entanto, em notícia da madrugada de domingo (16) no país, diz que Léia alegou às autoridades que o marido agredia ela e a filha, e foi ele quem não quis assinar o divórcio. O jornal traz uma declaração de um vizinho dizendo que ouvia insultos de Léomagno à filha e à esposa. Ainda de acordo com o "Jornal de notícias", ela teria comprado a espingarda por 500 euros (R$ 1.300) dois dias antes do crime.

Segundo Vânia, era a esposa que agia com violência desde que Léomagno anunciou a intenção do divórcio. "Ele já se relacionava com outra pessoa daqui do Brasil pela internet e a Léia mandava mensagens falando que mataria a moça", diz a prima.

A família busca ajuda para trazer o corpo para o Brasil. A assessoria de imprensa do Itamary informou na tarde deste sábado ao G1  que já estava em contato com a família para auxiliar com as informações sobre o transporte.






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