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Sexta - 12 de Junho de 2015 às 11:45
Por: Da Redação

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A empresa Sal Transportes e Turismo Ltda., um dos alvos do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), na manhã desta sexta-feira (12), tem como sócio o empresário Alexssandro Neves Botelho.

Ele é acusado de se beneficiar de licitação fraudulenta e irregularidades em contratos com o Governo do Estado, na gestão de Silval Barbosa (PMDB). A empresa movimentou, segundo as investigações R$ 8 milhões em serviços a várias secretarias.

Uma das linhas de investigação do Gaeco, órgão do Ministério Público Estadual (MPE), é que Alexssandro Botelho manteria estreita relação com Rodrigo Barbosa, filho do ex-governador.

A suspeita é que o empresario e Rodrigo teriam se unido para obter vantagens junto ao Governo do Estado. Até o momento, segundo fonte do Ministério Público, a relação não foi comprovada.

Alexssandro também é sobrinho do deputado estadual José Botelho (PSB), mas ambos não possuem relação empresarial.

A Operação “Overbooking” está sendo comandada pelo delegado Wylton Massao Ohara, da Polícia Civil.

O empresário Alexssandro Botelho, alvo de investigação do Gaeco


Ele e mais 32 agente realizam buscas e apreensões na Sal Transportes e Turismo e na WUE Táxi Aéreo Transporte e Turismo Ltda., em dois hangares do Aeroporto Marechal Rondon, e no AutoShopping Fórmula, em Várzea Grande.

Seis mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Vara Especializada Contra o Crime Organizado, Crime Contra a Ordem Tributária e Econômica, Crime Contra Administração Pública da Comarca de Cuiabá.


Apuração

De acordo com as investigações, iniciadas em março deste ano, além do suposto direcionamento da licitação para a empresa Sal Transportes e Turismo Ltda./WUE Táxi Aéreo Transporte e Turismo Ltda., foram detectadas diversas irregularidades na prestação de contas e nos pagamentos.

Conforme o Gaeco, pagamentos foram feitos de forma "extraordinária", através de "nota de ordem bancária extra orçamentária" (NEX).

Apurou-se, ainda, que a empresa vencedora foi a única que disputou o certame, sendo que à época sequer possuía condições legais para participar do pregão.

As fraudes teriam ocorrido nos anos de 2013 e 2014, durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).





Fonte: Midia News

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