Advogado quer enquadrar suspeito de agredir ex na Lei Maria da Penha
O advogado de Ninna Mandin, que diz ter sido agredida por Rafael Hermida em uma festa na Gávea, na Zona Sul do Rio, na madrugada de sexta-feira (12), afirmou que com as fotos e o laudo dos exames quer que ele seja enquadrado na Lei Maria da Penha. Ele já foi flagradomaltratando os cães da ex-noiva. As informações são do Bom Dia Rio.
A produtora prestou queixa na 15ª DP (Gávea). Ela disse que o ataque foi em uma festa no Jockey Club onde o teria encontrado por acaso. De acordo com o registro de ocorrência, ela levou socos, tapas e pontapés. Ninna teria ficado desacordada.
"Lá para umas 3h, eu esbarrei com ele, era um lugar muito estreito, a gente estava muito apertado, não deu para sair, não deu para fugir da direção e ele veio tentar falar comigo. Eu falei que não queria falar, não queria. Saí. Ele não deixou eu sair, ele me segurou, ele segurou meus dois punhos e começou a pedir: me escuta. Eu comecei a gritar: Me solta, me solta, não quero ouvir, não quero nada, me solta, me solta. Empurrei ele, consegui empurrar ele. Quando eu empurrei ele, ele já me agrediu, mas no momento da agressão dele já, eu apaguei. Eu desmaiei", contou Ninna.
O advogado de Rafael Hermida contou outra versão da história. “Rafael estava com outra pessoa, Carolina teria ficado enciumada, uma pouco alterada por conta, acreditamos nós por conta de bebida e foi pra cima do Rafael, com socos, tapas, inclusive arranhões, Rafael ficou inclusive todo arranhado no braço, aqui no peito e Rafael para interromper isto, para separar, empurrou Carolina que teria caído no chão e cortado o supercílio”, afirmou Vicente Donnici.
Carolina contesta a versão do ex-noivo. "Não teve história nenhuma de mulher, eu nunca teria ciúmes de um monstro que estragou a minha vida", disse ela.
De acordo com informações da 15ª DP (Gávea), os agentes solicitaram imagens das câmeras de segurança do local. Os seguranças e funcionários que trabalharam no evento vão ser intimados a depor.
Agressão a cães
Em duas audiências especiais sobre o caso das agressões às cachorrinhas, Rafael não apareceu. A conciliadora responsável pelo caso ressaltou que os oficiais de Justiça não conseguiram intimar Rafael nos quatro endereços por ele declarados à justiça. O MP, na primeira das vezes, disse que a audiência não aconteceu porque o autor "pretende ludibriar o Poder Judiciário, ocultando-se do oficial de Justiça que tentou cumprir os mandados de intimação".
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