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Criança espancada na Estrutural pode ter sido usada como moeda de troca com o tráfico de drogas Deputados investigam hipótese de que a menina tenha servido para pagamento de dívidas
Enquanto a menina de 11 anos espancada por um desconhecido na Cidade Estrutural (DF) se recupera dos ferimentos no Hospital de Base de Brasília, a polícia intensificou as rondas para encontrar o suspeito. Segundo informações enviadas para a CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal), a criança pode ter sido utilizada como ‘moeda de troca’ para pagar dívidas com traficantes de drogas.
A mãe está no hospital acompanhando a recuperação da filha. A menina está consciente, mas muito abalada e pouco fala sobre a agressão. O caso também já está na Comissão de Direitos Humanos da CLDF, e a denúncia que chegou lá é considerada grave, de acordo com a presidente da Casa, Celina Leão.
— Um defensor público diz que ela foi entregue como moeda de troca, que não é o primeiro caso que acontece no DF esse ano, em que meninas são entregues ao tráfico de drogas como pagamento de dívidas. Estamos acionando a Comissão de Direitos Humanos e a de Assuntos Sociais que cuida de casos com crianças. Entramos em contato com a Polícia Civil, e a 8ª DP (Estrutural) já está no caso, até porque tem outra irmã dela, de nove anos, que também foi ameaçada de morte.
Em nota, o Governo de Brasília negou registros de violência sexual neste caso e sobre outras suspeitas de traficantes contra crianças e adolescentes na região. O GDF afirma ainda que a família continuará sob a proteção do Estado e a polícia está trabalhando para identificar os responsáveis pelo ato de violência.
O Conselho Tutelar da Estrutural prestará atendimento psicossocial para a criança assim que ela receber alta do Hospital de Base de Brasília, mas já retirou o irmão dela, um jovem de 17 anos, da casa onde eles moravam, segundo o conselheiro Israel Lopes. O rapaz está agora no Creas (Centro de Referência Especializado da Assistência Social) da região.
— Já estivemos no hospital visitando a família, e assim que ela tiver alta vai receber psicólogo e o atendimento psicossocial. Para resguardar o irmão dela, nós retiramos ele da Estrutural e o mandamos para uma instituição de acolhimento.
Menina de 11 anos foi agredida na última quinta-feira (11) no caminho para o trabalhoReprodução / TV Record
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