Após 22 dias, argentinos acusados no escândalo da Fifa se entregam
Procurados pela Interpol desde o dia 27 de maio, quando ocorreu a operação policial que deflagrou o escândalo na Fifa, os argentinos Hugo e Mariano Jinkis se entregaram em Buenos Aires na manhã desta quinta-feira. Pai e filho são donos da empresa de marketing esportivo Full Play e são acusados pela Justiça norte-americana de envolvimento no esquema de corrupção que causou a prisão de dirigentes da entidade máxima do futebol, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marín.
Os empresários se apresentaram em um tribunal de Buenos Aires acompanhados de seus advogados. Hugo e Mariano haviam tentado evitar a prisão nos últimos 22 dias, chegando a solicitar a isenção da prisão - pedido logo recusado pela Câmara Federal argentina. De acordo com a imprensa argentina, Hugo, de 70 anos, solicitou a prisão domiciliar por conta de sua idade e supostos problemas de saúde.
Agora, a Justiça argentina decidirá se vai extraditar a dupla para os Estados Unidos. Os dois são acusados de pagarem subornos a dirigentes da Fifa para que a Full Play fosse a responsável pela negociação de direitos de transmissão de eventos. Outro argentino também acusado de envolvimento no esquema de corrupção, Alejandro Burzaco, da empresa Torneos y Competencias, se entregou na semana passada, na Itália.
Comentários