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Educação/Vestibular
Sexta - 19 de Junho de 2015 às 16:36

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Os permissionários que atuam no Transporte Escolar de Cuiabá terão que instalar cadeirinhas para transportar crianças de até 7 anos e meio, conforme resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A legislação define que crianças de até 1 ano devem ser transportadas no “bebê-conforto”. Entre 1 e 4 anos de idade, em cadeirinhas com encosto e cinto próprio. Os assentos de elevação que utilizam cinto de segurança que ficam na altura do pescoço da criança, devem ser usado para menores de 4 a 7 anos.

Proprietário de vans de transportes escolares há 15 anos, o permissionário Enivaldo Rosa ficou surpreso com a decisão e antecipou que a medida é falha. "Não vai funcionar na prática, pois o transporte escolar atender pessoas de várias idades, eu mesmo atendo universitários pela manhã e a tarde crianças, onde vai ter espaço para cadeirinha? É uma coisa fora de lógica, não tem como".

O permissionário ainda denunciou que há um grande número de veículos atuando de forma clandestina na capital, além da existência de dificuldades impostas pela Secretaria de Mobilidade Urbana para emissões de licenças. "O que eles têm que ver é correr atrás é dos clandestinos. Hoje das 350 vans, foram os carros pequenos, se tivermos 70 vans legalizadas é muito".

Rosa também reclama da burocracia para liberação dos alvarás, segundo ele, todos os procedimentos exigidos para retirada da licença dura em média quatro meses. "Estou com uma van esperando um alvará que pode durar de 40 a 60 dias para sair".

A obrigatoriedade no uso das cadeirinhas já é valida para carros de passeios desde 2010, que apesar do rigor, o secretário de Mobilidade Urbana da Capital, Thiago França, aponta para imprudência de pais que descuidam da segurança dos filhos. Realizamos constantes campanhas, mas apesar de a cadeirinha ser um mecanismo de segurança, ainda nos deparamos com pais que descuidam da segurança de seus filho, alguns as levam até em motocicleta sem capacete".

França, não se posicionou sobre a nova resolução do Contran por ainda não ter tomado conhecimento do teor do documento.





Fonte: A Gazeta

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