Arcanjo volta ao banco dos réus
O ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, 64, vai a júri popular dia 30 de julho pelas mortes de Rivelino Jacques Brunini, Fauze Rachid Jaudy Filho e tentativa de homicídio praticada contra Gisleno Fernandes. Pelos mesmos crimes também serão julgados o uruguaio Júlio Bachs Mayada, 65, e Célio Alves de Souza, 49.
A sessão está marcada para iniciar às 8h, no Fórum de Cuiabá. O ex-coronel Francisco Carlos Lepeuster e Hércules Agostinho de Araújo são apontados como envolvidos nos crimes, porém o primeiro morreu e o segundo já foi condenado. O julgamento ocorrerá mais de cinco anos após a sentença de pronúncia, proferida em 18 de maio de 2010, devido aos inúmeros recursos protocolados pela defesa.
Em janeiro desse ano, o processo voltou para a 1ª Instância com a determinação do Supremo Tribunal Federal para que o júri fosse realizado. Esta é a segunda vez que Arcanjo senta no banco dos réus. A primeira ocorreu em outubro de 2013, quando foi condenado a 19 anos pela morte do jornalista e empresário Domingos Sávio Brandão.
Ele ainda responde criminalmente pelas mortes de Mauro Sérgio Manhoso, Leandro Gomes dos Santos, Celso Borges, Mauro Celso Ventura de Moraes e Valdir Pereira, totalizando oito vítimas.
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