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Segunda - 22 de Junho de 2015 às 18:30

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Foto: Foto: Marcelo Goncalves/Sigmapress/Estadão

Hívena compareceu ao 3º Distrito de Campos Eliseos acompanhada de advogado

Hívena compareceu ao 3º Distrito de Campos Eliseos acompanhada de advogado

Por cerca de uma hora a estudante cuiabana de arquitetura Hivena Queiroz Del Pintor, 24 anos, prestou depoimento ao delegado Marcelo Dias, do 3º Distrito Policial de Campos Elíseos, em São Paulo, na data de hoje, 22 de junho. Ela é a principal suspeita de dirigir um veículo que atropelou e matou um gari na última semana, na capital paulista. Ao Olhar Direto, o advogado Arthr Barros Freitas Osti, qua a defende, relatou que a jovem encontra-se extremamente abalada e negou a prática de omissão de socorro, bem como reafirmou a versão de que ela desconhecia o atropelamento de duas pessoas.


A garota é investigada pelo atropelamento e morte do gari Alceu Ferraz, de 61 anos, e por causar ferimentos a um segundo trabalhador. O episódio foi registrado na madrugada de 16 de junho, na área central de São Paulo. Ela pode responder por crimes de homicídio culposo, lesão corporal culposa, fuga do local do acidente e ainda por omissão de socorro.

A defesa rebate a informação quanto à omissão e cita que não houve a situação considerando que a jovem adotou as medidas necessárias naquele momento. “Ela acionou o 190 e foi para uma delegacia”, declarou.

À Polícia, a jovem argumentou que teria sido alvo de uma tentativa de assalto por três homens minutos antes, na região da praça João Mendes, a cerca de três quilômetros do local do acidente.

“Ela estava protegendo a sua integridade, aquela é uma região conhecida da cracolândia. Uma área muito escura e ela não conseguiu ver direito no que havia batido’. Ele afirma que a jovem acionou a PM relatando que havia batido em algo, só não sabia em quê. “Há princípio, achou que fosse um carrinho de compras, algo assim”.

O atropelamento aconteceu durante a madrugada na avenida São João, pouco depois do cruzamento com a avenida Duque de Caxias. O carro, um Peugeot, escuro e com o vidro quebrado, foi filmado por câmeras de monitoramento pouco depois do atropelamento, entrando na contramão na Praça da República, a cerca de 500 metros de onde os garis foram atingidos.

Quanto ao lapso de tempo - de cerca de duas horas – entre o atropelamento e o registro da ocorrência por tentativa de assalto lavrado na Delegacia do Brás, a defesa explica que o fato deve-se a orientação que a jovem recebeu. “Ela foi a uma delegacia e recebeu a orientação de que deveria registrar no Brás e por isso esse lapso de tempo”, explicou.

Diante do pedido de solicitação de quebra de sigilo telefônico para confirmação da solicitação ao número de emergência, a jovem disponibilizou os mesmos à polícia. Hívena declarou que a tentativa de assalto foi registrada depois que ela saiu da casa de uma amiga. Hívena permanece em São Paulo. “Ela está à disposição da Polícia”, disse o advogado.

Apreensão

Suspeitas quanto à autoria do atropelamento recaíram sobre a jovem depois que a Polícia Civil recebeu uma denúncia de que o carro empregado na ação, um Peugeot, pertencia a ela. O automóvel estava na garagem do prédio em que a garota reside, no bairro Moema, zona sul de São Paulo, e apresenta o para-brisas quebrado e possui o capô amassado. Ele foi levado à perícia criminal que coletou partículas de sangue e cabelo do vidro do veículo.





Fonte: Olhar Direto

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