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Internacional
Quarta - 24 de Junho de 2015 às 10:46

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Foto: AFP Photo/Mladen Antonov

Em foto de 19 de junho, as bandeiras dos EUA e da Carolina do Sul são vistas a meio mastro, enquanto a bandeira confederada continua hasteada normalmente em frente ao prédio do governo estadual

Em foto de 19 de junho, as bandeiras dos EUA e da Carolina do Sul são vistas a meio mastro, enquanto a bandeira confederada continua hasteada normalmente em frente ao prédio do governo estadual

O governador da Virgínia anunciou nesta terça-feira (23) que proibirá a presença da bandeira confederada nas placas dos carros pelo fato de ser um símbolo controverso nos Estados Unidos, que muitos consideram racista.

O governador da Virgínia, Terry McAuliffe, fez referência à decisão da governadora da Carolina do Sul, onde na semana passada nove negros foram assassinados em uma igreja, de retirar a bandeira do Parlamento local.

McAuliffe indicou que pedirá ao ministro da Justiça da Virgínia que reconsidere a decisão de um tribunal local que autorizou a bandeira nas placas dos carros. Também solicitará ao ministro local de Transportes que elabore uma proposta para substituir as placas atuais.

"Este estado não pode seguir permitindo que este símbolo continue dividindo os habitantes da Carolina do Sul", estimou McAuliffe em um comunicado.

"Penso que o mesmo deve ocorrer na Virgínia (...). E colocá-la nas placas dos carros segue dividindo e ofendendo muita gente", acrescentou.

"Passei 17 anos trabalhando para construir uma nova economia na Virgínia, mais aberta e que acolha a todos. Tirar esse símbolo das placas é outra etapa em direção a este objetivo", afirmou.

O governador lembrou que a própria Suprema Corte dos Estados Unidos havia dado razão no dia 18 de junho aos estados que se negam a avalizar uma mensagem de propaganda nas placas dos automóveis.

Atentado em Charleston
A governadora republicana da Carolina do Sul, Nikki Haley, declarou na segunda-feira, em referência a um símbolo que divide, que "150 anos depois do fim da Guerra de Secessão, chegou o momento" de retirar a bandeira, "embora ela forme parte de nossa história".

Em um manifesto divulgado na internet é possível ver o assassino de Charleston, Dylann Roof, agitando uma bandeira confederada para justificar em um texto seus crimes racistas.

Roof recebeu nove acusações de assassinato e outra por porte de arma de fogo pelo atentado que deixou nove pessoas mortas.





Fonte: AFP

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