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Internacional
Quinta - 25 de Junho de 2015 às 01:48

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Navios que patrulhavam o Mediterrâneo retiraram mais de 2.700 imigrantes de barcos lotados e sem segurança na segunda-feira (22) e as operações de resgate continuam, informou a Guarda Costeira italiana nesta terça-feira (23)


Barcos de diversos países, incluindo os participantes da missão da União Europeia batizada de "Triton", foram ao resgate de 18 embarcações diferentes carregando 2.741 imigrantes na segunda-feira, disse uma porta-voz da guarda costeira.

Quase 300 outros imigrantes resgatados há dois dias chegaram no porto siciliano de Pozzallo nesta terça-feira a bordo de um navio do Médico Sem Fronteiras. Autoridades também levaram para terra um cadáver em um caixão de metal.

A vítima foi morta a tiros por homens que viajavam em outro barco, próximo a costa da Líbia, de acordo com o testemunho de imigrantes, relatou a mídia italiana. Um tribunal siciliano está investigando a morte.

A Itália está tentando convencer a União Europeia a ajudar a cooperar com a onda de imigrantes que chegam em embarcações lotadas do norte africano, com estimativas oficiais em um total de 60 mil pessoas até agora neste ano. Quase 2 mil morreram tentando fazer a travessia, de acordo com a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU).

A União Europeia (UE) anunciou nesta segunda-feira (22) uma missão naval contra o tráfico de migrantes no Mediterrâneo, limitada em uma primeira fase a uma vigilância reforçada das redes contrabandistas.

Os primeiros navios, submarinos, aviões de vigilância e drones devem iniciar a operação dentro de uma semana. A operação deve permitir a destruição das embarcações utilizadas pelos traficantes o mais perto possível da costa da Líbia.





Fonte: Reuters

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