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Internacional
Quinta - 25 de Junho de 2015 às 12:15

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O presidente americano Barack Obama lançou nesta quarta-feira (24) uma diretiva presidencial para melhorar a maneira como o país lida com o resgate de americanos reféns de grupos terroristas no exterior.


O governo americano indicou que não irá mais pressionar as famílias que têm membros em poder de grupos terroristas a não pagar resgate. Os EUA têm uma lei que proíbe negociar ou oferecer bens em casos de sequestro por organização terrorista estrangeira. A ideia é que o pagamento de resgate podefinanciar os grupos terroristas e fazer com que os cidadãos americanos sejam mais alvejados por suas ações.

Diversas famílias, entre elas a de James Foley, executado pelos Estado Islâmico, que tiveram entes sequestrados, reclamaram que foram pressionados pelo governo dos EUA a não negociar resgate. Países europeus muitas vezes pagam resgate e, por isso, conseguem mais frequentemente resgatar seus cidadãos nessa situação.

A lei não será mudada, mas a Casa Branca informou que o Departamento de Justiça "não tem a intenção de acrescentar à dor das famílias em casos assim sugerindo que poderão sofrer processo criminal", informou a rede CNN.

Também será criado um grupo de especiaistas do governo que irá trabalhar em conjunto para encontrar americanos reféns de terroristas no exterior, disse Obama.

Nesta quarta-feira (24), Obama reconheu que as famílias de reféns americanos, que vivem um "pesadelo sem fim", foram por vezes desassistidas pela administração e prometeu acabar com essa situação "inaceitável".

"Essas famílias não deveriam nunca se sentir ignoradas ou até mesmo ameaçadas por seu próprio governo", declarou Obama.





Fonte: G1

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