Famílias de americanos sequestrados por terroristas poderão pagar resgate
O presidente americano Barack Obama lançou nesta quarta-feira (24) uma diretiva presidencial para melhorar a maneira como o país lida com o resgate de americanos reféns de grupos terroristas no exterior.
O governo americano indicou que não irá mais pressionar as famílias que têm membros em poder de grupos terroristas a não pagar resgate. Os EUA têm uma lei que proíbe negociar ou oferecer bens em casos de sequestro por organização terrorista estrangeira. A ideia é que o pagamento de resgate pode
Diversas famílias, entre elas a de James Foley, executado pelos Estado Islâmico, que tiveram entes sequestrados, reclamaram que foram pressionados pelo governo dos EUA a não negociar resgate. Países europeus muitas vezes pagam resgate e, por isso, conseguem mais frequentemente resgatar seus cidadãos nessa situação.
A lei não será mudada, mas a Casa Branca informou que o Departamento de Justiça "não tem a intenção de acrescentar à dor das famílias em casos assim sugerindo que poderão sofrer processo criminal", informou a rede CNN.
Também será criado um grupo de especiaistas do governo que irá trabalhar em conjunto para encontrar americanos reféns de terroristas no exterior, disse Obama.
Nesta quarta-feira (24), Obama reconheu que as famílias de reféns americanos, que vivem um "pesadelo
"Essas famílias não deveriam nunca se sentir ignoradas ou até mesmo ameaçadas por seu próprio governo", declarou Obama.
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