Governo pede punição para quem fez adesivo de Dilma com pernas abertas Secretaria de Política para as Mulheres também quer proibir a venda do material, anunciado no Mercado Livre em junho
O governo Dilma Rousseff (PT) solicitou investigações para punir quem produziu o adesivo que simula a presidente de pernas abertas, anunciado no MercadoLivre no final do mês passado, e diligências para proibir a comercialização do material.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) informou nesta quinta-feira (02.07) que a titular da pasta, Eleonora Menicucci, solicitou nessa quarta-feira (01.07) que o Ministério Público Federal, a Advocacia Geral da União e o Ministério da Justiça investiguem "quem produz, divulga e comercializa adesivos para carros lesivos aos direitos e garantias das mulheres e, em especial, da Presidente da República."
A secretaria informa ter recebido "dezenas de denúncias" sobre "a comercialização, em uma página de compras na internet, de material com a violenta deturpação da imagem da Presidente Dilma Rousseff", numa referência ao anúncio disponibilizado no MercadoLivre.
O adesivo, de 60 por 40 cm, foi produzido para ser utilizado em veículos para que, no momento do abastecimento, a pistola de combustível seja introduzida na vagina da imagem que simula a presidente.
Após receber denúncia de um usuário, o Mercado Livre finalizou a venda, com a justificativa de que o material poderia configurar crime de injúria. Segundo o sistema, quatro vendas forma concretizadas.
Segundo dados do Mercado Livre, o vendedor responsável pelo anúncio, identificado como Raisa Siqueira, é de Recife e opera no site há cinco anos.
“Recebi as denúncias com muita indignação. É intolerável o material que violenta a imagem da Presidente Dilma. Ele fere a Constituição ao desrespeitar a dignidade de uma cidadã brasileira e da instituição que ela representa, para a qual foi eleita e reeleita democraticamente”, destacou Eleonora, em nota.
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