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Cidades/Geral
Quinta - 13 de Setembro de 2012 às 18:44

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Será de R$ 12,8 bilhões a perda de arrecadação da União, a partir de 2013, com a fixação das novas alíquotas sobre a folha de pagamento de 25 novos setores da economia beneficiados com a medida. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira (13.09) e a meta é reduzir os custos do setor produtivo para alcançar o crescimento de 4% da economia no próximo ano.

 


Representando o Senado Federal, Cidinho Santos lembrou a importância da medida para o agronegócio, principal fonte econômica do estado de Mato Grosso. O setor de aves e suínos, que passa a fazer parte do pacote anunciado, é hoje responsável pela geração de 560 mil empregos diretos e outros 4,6 milhões indiretos.

 


“Temos uma receita cambial na ordem de R$ 12 bi e a indústria de aves no Brasil já alcançou a representação de 42% do consumo mundial. É um setor que a partir de agora será altamente beneficiado e deve ter um aumento na geração de empregos pelo país a fora”, comemorou Cidinho.

 


O senador destacou que o setor de aves e suínos cresce de 10% a 12% ao ano, patamar que deve ser alavancado a partir de 2013, quando passará a valer a nova medida anunciada hoje.

 


Para o parlamentar, o governo federal tem tido sensibilidade e ousadia ao anunciar medidas como a redução de juros e equalização do dólar, que são ‘verdadeiros subsídios para um estado como Mato Grosso, que é um grande exportador de commodities’, disse.

 


“Soma-se a essa medida, o recente anúncio das concessões de rodovias e ferrovias, que vai impactar na logística e escoamento da nossa safra. Não poderia deixar de citar a redução do custo de energia elétrica, anunciada no início desta semana, que vai gerar uma economia de até 24% para as indústrias. Com esses pacotes, o estado de Mato Grosso ganha ainda mais corpo para seguir fortalecendo a economia nacional por meio do agronegócio”, destacou.

 


Já Mantega frisou que as empresas poderão contar com uma folga nos seus orçamentos e assim, investir em mão de obra e tecnologia. “É importante que as empresas atuem na contra partida do benefício concedido pela União e reduzam os custos aos consumidores fiscais”, ressaltou o ministro.

 


Com a medida anunciada hoje, ao invés de desembolsarem R$ 21,5 bilhões de INSS, os 45 setores beneficiados passarão a arcar com R$ 8,74 bilhões sobre o faturamento






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