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Nacional
Sexta - 03 de Julho de 2015 às 08:03

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De janeiro a maio deste ano, 3.989 armas foram apreendidas no estado do Rio de Janeiro. Os dados são do Instituto de Segurança Pública, que divulgou hoje (2) o Relatório Apreensão de Armas de Fogo. O levantamento mostra aumento de 11% nas apreensões em relação ao mesmo período do ano passado, o que significa que foram recolhidos por dia, no estado, 11 revólveres, dez pistolas e um fuzil.


Do total de apreensões, 1.683 (42,2%) são revólveres, 1.533 (38,4%), pistolas, 174 (4,4%), fuzis e 49 (1%), metralhadoras e submetralhadoras. Juntos, revólveres e pistolas respondem por 81% do total de apreensões no estado. A divulgação desses dados será mensal a partir de agora.

Segundo o instituto, órgão da Secretaria de Segurança Pública, a apreensão de fuzis cresceu 51% no acumulado do ano até maio, em comparação a igual período de 2014. Setenta e dois por cento dos fuzis foram apreendidos na capital.

Desses, 56% foram recolhidos em áreas integradas de segurança pública, que reúnem os bairros de Água Santa, Tomás Coelho e Piedade, Rocha Miranda; Coelho Neto e Madureira, Bangu e Senador Camará e Vicente de Carvalho; Costa Barros, Acari e Ricardo de Albuquerque. Nesses bairros, ainda há comunidades que não passaram pelo processo de pacificação, informa a secretaria.

O número de pistolas aumentou 25% em relação ao mesmo período do ano passado. O município do Rio de Janeiro se destaca, com 43% das pistolas apreendidas. Segundo o relatório, 50% das apreensões foram registradas em oito áeas integradas de segurança da região metropolitana do Rio de Janeiro.

Das 309 pistolas apreendidas a mais nos cinco primeiros meses deste ano, 165 foram feitas nessas oito áreas. Apenas na Área Integrada 15, que cobre o município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, houve queda no número de apreensões (menos 24 pistolas apreendidas).

A análise mensal mostra que as apreensões de armas de fogo em maio (787) subiram em relação a abril (761), mas ficaram abaixo das feitas em março (879). Revólveres e pistolas lideraram, em maio, o volume de armas apreendidas, como ocorreu em toda a série histórica do ano, com 326 e 299 unidades, respectivamente.

O Instituto de Segurança Pública disse que, embora o volume de fuzis não represente 5% do total de armas de fogo apreendidas, seu uso traz consequências graves, na medida em que o alcance dos projéteis pode superar os mil metros, enquanto o dos revólveres não chega a 50 metros, em geral. Além disso, o fuzil tem grande poder de transfixação, ou seja, pode atingir pessoas dentro de casa ou de veículos, causando lesões importantes e até morte.

Os registros de ocorrências das Delegacias de Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, associados a informações da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar fluminense, serviram de base para a elaboração do relatório.





Fonte: Agência Brasil

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