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Cidades/Geral
Sexta - 03 de Julho de 2015 às 12:21

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Após 17 dias em greve, os médicos da rede municipal de saúde de Cuiabá retomaram as atividades nesta sexta-feira (3) após determinação da Justiça. Mas, segundo a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Eliana Siqueira, a categoria continua em estado de greve, ou seja, vão continuar cobrando melhores condições de trabalho, uma das principais reivindicações da categoria.


"Vamos continuar em estado de greve mesmo trabalhando, porque as coisas não melhoraram. Eles [prefeitura] não estão preocupados com a população com as nossas condições de trabalho", disse.

Na última quarta-feira (2), a desembargadora Maria Helena Póvoas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), decretou a ilegalidade da greve dos médicos e mandou que os servidores retornassem ao trabalho imediatamente. A Justiça mandou ainda que os dias parados fossem descontados dos grevistas. Caso descumprissem a ordem, teriam de pagar multa de R$ 20 mil por hora de descumprimento e desconto para os dias parados

Eliana disse que as manifestações e as denúncias vão continuar até que as providências sejam tomadas. "Vamos manter as denúncias,os atos e as manifestações. Vamos mostrar para a população os dados indicadores da saúde de Cuiabá. A nossa fiscalização vai rigorosa", disse.

Os médicos paralisaram as atividades no dia 16 no mês de junho para cobrar melhores condições de trabalho, além da contratação de mais profissionais e aumento salarial. A categoria alega ainda que a prefeitura não convocou o número suficiente de médicos aprovados no último concurso público e pede também pagamento do piso nacional, que é de R$ 11,6 mil para 20 horas de trabalho semanal. De acordo com o Sindimed, o piso atual de um médico concursado em Cuiabá é de R$ 3,5 mil.

O prefeito Mauro Mendes (PSB) deu posse na última terça-feira (30) a 43 médicos de um total de 86 aprovados no concurso público realizado em janeiro neste ano. Os profissionais vão atender nas áreas de clínica geral, medicina intensivista e pediatria nas unidades de saúde da rede básica e secundária.





Fonte: G1

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