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Internacional
Sexta - 03 de Julho de 2015 às 22:05

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Uma empresa chinesa foi acusada de exigir que suas funcionárias a informem sobre seus planos de maternidade e que se ajustem a um calendário para organizar as licenças, podendo ser multadas caso não cumpram as exigências, informou a imprensa local.


"Apenas as funcionárias casadas que trabalham na empresa há mais de um ano podem postular uma vaga no calendário de planejamento de nascimentos", estipula o documento enviado por uma cooperativa de crédito em Jiaozuo, na província central de Henan.

A empresa determinou que as funcionárias devem se ajustar de maneira rígida ao plano quando ele for aprovado.
"Se alguma mulher ficar grávida contrariando as regras do plano, será multada com 1.000 iuanes (161 dólares, 145 euros).

O site de notícias The Paper publicou uma foto da circular, acrescentando que um representante da empresa havia admitido que a companhia enviou o documento as suas funcionárias, mas afirmou que se tratava apenas de um rascunho com o objetivo de saber qual era a opinião das funcionárias.

As funcionárias que não se ajustarem à norma não serão consideradas para as promoções e terão seus bônus anuais cancelados caso sua gravidez prejudique o trabalho, estipula a norma.

Os meios de comunicação chineses criticaram o documento, e o jornal estatal China Youth Daily o condenou.
A empresa "não considera suas funcionárias como seres humanos, em vez disso as trata como ferramentas de trabalho em uma cadeia de produção", disse o jornal em um editorial.

As políticas de planejamento familiar são algo conhecido na China, onde a política do filho único, imposta no fim das décadas de 1970 limitou a maioria dos casais na hora de ter descendentes.





Fonte: France Press

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