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Cidades/Geral
Sexta - 03 de Julho de 2015 às 15:08

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O desembargador Gilberto Giraldelli negou pedido de habeas corpus ao ex-secretário geral da Assembleia Legislativa, Luiz Márcio Bastos Pommot. Ele foi detido na última quarta-feira, quando o Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a “Operação Ventríloquo”.


Na operação, ainda foi preso o ex-deputado José Geraldo Riva (PSD), solto na tarde de ontem por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Todavia, a decisão favorável a Riva não se estendeu a Pommot.

Os detalhes da decisão do magistrado não foram revelados porque o processo corre em segredo de Justiça.

As investigações que desencadearam a “Operação Ventríloquo” apontam para o desvio de cerca de R$ 10 milhões na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Além de Riva e Pommot, a juíza da 7ª Vara Criminal, Sema Rosane de Arruda, decretou a prisão do advogado Júlio César Domingues Rodrigues, que se encontra foragido.

Apesar do Gaeco não revelar a participação de Pommot no esquema, ele teria envolvimento direto com o crime. Inclusive, o nome da operação tem a ver com uma prática adotada pelo ex-secretário geral do legislativo matogrossense.

Segundo promotores, já temendo grampos ou gravações ambientes, Márcio não falava nada ao telefone celular nem pessoalmente com desconhecidos. Quando precisava repassar alguma informação pessoalmente a alguém, Márcio utiliza a estratégia de escrever um bilhete em frente a pessoa que eram rasgados logo em seguida para não deixar pistas.

Aliás, o dicionário explica que ventríloquo é "é a pessoa que projeta a voz, sem que abrir a boca ou mover os lábios, de maneira que o som pareça vir doutra fonte diferente da dele.





Fonte: Folha Max

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