Escritor conta como foi passar um ano inteiro sem roupas
Foto: Reprodução
Já pensou em passar algum tempo sem roupas? Não estamos falando nada sobre andar pelado em casa e sim sobre nadar, comer churrasco e até frequentar festas completamente nu. O escritor americano Mark Haskell Smith, um dos roteistas do filme “A Partilha“, decidiu encarar essa experiência por um ano. A ideia partiu de seu interesse por subculturas, que o levou a tentar entender como funciona o mundo dos nudistas.
Depois deste período, a experiência teve como resultado o livro “Naked at Lunch: A Reluctant Nudist’s Adventures in the Clothing-Optional World” (“Nu no Almoço: As Aventuras de um Nudista Relutante em um Mundo onde Roupas são Opcionais”, em português). Sua primeira parada foi no Desert Sun Resort, na Califórnia, onde conta ter passado por diversos constrangimentos iniciais até se adaptar à ideia de andar sem roupas – e cercado de pessoas que também estavam nuas.
Um dos lugares mais impressionantes para o escritor foi o resort Cap d’Agde, no sul da França. Protegido por uma cerca de seguranças que mantém os hóspedes longe dos olhares curiosos, o local funciona praticamente como uma cidade à parte. Tem de tudo: lavanderia, supermercado, lojas de vinhos… E, é claro, o traje recomendado é nenhum.
Ao contrário de quem acredita que o nudismo é uma prática relacionada à sexualidade, Mark aponta exatamente o oposto: “É, na maior parte, uma coisa de casais, não importa se você é gay ou hétero. Quando você é solteiro e está nu com todos estes casais, eles te olham como se você fosse um estranho“. Provavelmente esse foi o motivo que levou o escritor a incentivar sua esposa a aderir à prática. A desculpa? Nadar sem roupas nas Bahamas. E, sim, você está certo caso tenha imaginado que esse é um dos principais motivos que faz com que alguém opte pelo estilo de vida naturista.
A vergonha, ele conta, passa com o tempo e com a percepção de que “as pessoas que você geralmente vê nuas são, quase todos, atores e modelos na TV e em propagandas, então sofremos uma lavagem cerebral para pensarmos que uma pessoa nua tem que ter aquela aparência. Pessoas nuas realmente aparentam ser como qualquer um, então acho que a ideia de aceitar seu corpo e o corpo de outras pessoas é realmente saudável. Nossa sociedade precisa de todo tipo de tolerância e este é um bom lugar para começar“, disse.
E você, o que acha?
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