Agroindústrias ajudam a concretizar plano de metas

A Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), de Cafelândia (Oeste), criou o seu próprio plano de metas antes mesmo do anúncio do PRC 100. Até 2018, a cooperativa espera fechar o seu faturamento em R$ 4 bilhões. Em 2013, primeiro ano do desafio, a organização chegou a faturar R$ 2,08 bilhões. O plano foi chamado de Propósito Estratégico e a Copacol deve chegar a esse resultado por meio de seus projetos de desenvolvimento.

Carnes e grãos - A cooperativa tem investido na produção de aves, peixes e no aumento da produtividade da soja de seus cooperados. Além disso, a Copacol tem fomentado a implantação de projetos de automação para as suas indústrias e também na gestão de estoques. Valter Pitol, presidente da cooperativa, afirma que mesmo com a economia em uma situação desfavorável, a organização conseguirá atingir seu objetivo.

Ponto chave - Elevar a produção de todos os segmentos ligados à agropecuária é o ponto chave para atingir os R$ 4 bilhões. Segundo Pitol, o número de suínos enviados para abate deve passar dos atuais 18 mil cabeças por mês para 25 mil unidades/mês em 2018. Na produção de peixe, a Copacol tem por meta processar 140 mil cabeças por dia, contra as atuais 70 mil cabeças por dia.

Participação - "Quando fizemos o nosso plano estratégico, mais de 300 colaboradores participaram", comemora o presidente. Ele completa que, quanto maior é o potencial produtivo de uma cooperativa, maior será o aumento na renda revertida para o município e mais empregos serão gerados. "Cooperativa agrega oportunidades", observa Pitol.

Geração de empregos - Responsável pela geração de 555 novos postos de trabalho somente no primeiro semestre de 2015, a Coopavel Cooperativa Agroindustrial (Coopavel) é uma das principais geradoras de emprego na região de Cascavel (Sudoeste). As agroindústrias, segundo o diretor-presidente da organização, Dilvo Grolli, é a principal geradora de postos de trabalho. Ao todo, a cooperativa emprega 5.452 pessoas e deve criar mais 250 vagas neste segundo semestre.

Motivo - O motivo das contratações se deve aos investimentos realizados no setor agroindustrial. O plano estratégico da Coopavel foi estabelecido no ano passado. De 2014 a 2017, os investimento na agroindústria devem somar R$ 290 milhões. Desse total, R$ 80 milhões serão voltados para o setor avícola, R$ 80 milhões para a suinocultura, R$ 120 milhões em armazenagem e R$ 10 milhões em outras atividades. "O cooperativismo é a junção dos setores econômico e social", completa Grolli.

Expetativa - Com os investimentos, a Coopavel espera faturar neste ano R$ 1,8 bilhão, contra R$ 1,6 bilhão contabilizado em 2014. Grolli estima que em 2020 a cooperativa cooperativa precisa crescer mais de 10% ao ano. O foco da Coopavel é a produção animal. Só no segmento aves, a cooperativa abate, diariamente, 200 mil aves e, em breve, com os investimentos, espera abater 240 mil aves por dia.