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Policia MT
Quinta - 09 de Julho de 2015 às 13:50

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Um policial militar deverá prestar depoimento, na manhã desta quinta-feira (9), como testemunha arrolada pela defesa do acusado de matar o ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso Vilceu Marchetti, de 60 anos. O júri popular do réu Anastácio Marafon é realizado no Fórum de Santo Antônio de Leverger, cidade a 35 km de Cuiabá.


De acordo com o advogado Oscar Cesar Travassos, o policial foi o primeiro a chegar ao local do crime e o objetivo é que ele esclareça os fatos durante o julgamento. O ex-secretário foi morto, no dia 7 de julho de 2014, após ser atingido por três tiros em uma propriedade rural, localizada no distrito de Mimoso, em Santo Antônio. O acusado de efetuar os disparos trabalhava como caseiro na chácara e o crime teria motivação passional.

A esposa do acusado também foi arrolada como testemunha e deverá depor no júri. Como testemunhas de acusação, o Ministério Público Estadual arrolou quatro pessoas, que são moradoras da região. O julgamento será presidido pelo juiz Murilo Moura Mesquita.

Crime

O assassinato ocorreu por volta das 18h50, conforme a denúncia do MPE. Anastácio foi preso em flagrante e confessou ter matado Marchetti porque o ex-secretário teria assediado a mulher dele horas antes do crime.


Em depoimento ao delegado Walfrido Nascimento, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o caseiro contou que o assédio contra a esposa foi na casa sede da fazenda, onde os dois trabalhavam. A mulher, de 37 anos, estava dentro da residência quando Marchetti teria entrado e passado as mãos nas nádegas dela.

O marido contou que viu o fato do lado de fora, porque a porta estava entreaberta. Ele esperou Marchetti sair para abordar a esposa e perguntou o que havia ocorrido. Após a mulher confirmar o assédio, o acusado foi tomar satisfação com o ex-secretário, que estava dentro do quarto na casa ao lado. Houve uma discussão e o suspeito atirou, acertando três disparos na vítima. O caseiro usou um revólver calibre 38 para atirar contra Marchetti.

Após o crime, o funcionário contou que foi para uma região de mata, próxima de um rio, e jogou a arma. Ele teria ficado no local por alguns minutos e acabou preso pela Polícia Militar.





Fonte: G1MT

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