Chuvas atrapalham colheita de milho na região da cooperativa
Em alguns municípios próximos a Maringá, grande parte da lavoura já está pronta para ser colhida, mas por causa das precipitações, as máquinas continuam guardadas nos barracões. Em Floresta, segundo a unidade local da cooperativa, pelo menos 33% das lavouras cultivadas no município já estariam prontas para a colheita, o que corresponde a 5,6 mil hectares. Só que, até agora, o serviço ainda não passou de 200 hectares. “Já tem gente ficando preocupada”, afirma o engenheiro agrônomo Antonio Claudemir Ramires. Segundo ele, se o tempo estivesse favorável, o ritmo dos trabalhos já estaria acelerado. Sob umidade, há o risco de os grãos deteriorarem. O auge da colheita é a segunda quinzena deste mês e o começo de agosto.
Primeiros - O produtor Luiz Alberto Palaro é um dos primeiros a colher. Ainda nesta segunda-feira (06/07), apesar do solo não estar totalmente seco, ele completou a colheita de 12 hectares, 80% de uma de suas áreas. A maior parte das lavouras estará pronta só na segunda quinzena. “Até lá, vamos torcer para que o tempo ajude.” Palaro não quer nem pensar na possibilidade de passar pela mesma situação que enfrentou na safra de soja 2014/15. Depois de dessecar e preparar um de seus lotes para a colheita, veio a chuva e a perda foi de 60%. “Apodreceu quase tudo, deu dó.”
Compactação do solo - De acordo com Ramires, o tráfego de máquinas em solo molhado ocasiona um outro tipo de problema, a compactação do mesmo, fator apontado como um dos inibidores da produtividade. O milho é a principal cultura de inverno na região da Cocamar, que compreende as regiões noroeste e norte do Paraná, sudoeste do Mato Grosso do Sul e oeste de São Paulo.
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