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Sexta - 10 de Julho de 2015 às 13:13

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Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mandados são cumpridos em residência de servidores para desarticular corrupção no Intermat

A Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública, da Polícia Judiciária Civil, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (10). As investigações apuram crimes de corrupção cometidos por servidores do Instituto de Terra de Mato Grosso (Intermat). A ação faz parte da operação "Karcharias", deflagrada pela Polícia Civil de combate aos crimes de corrupção, contra a administração pública e tributários.

Segundo a assessoria de imprensa da PJC, a operação, denominada ‘Protocolo’, teve início com a prisão em flagrante do servidor Donizete Sena Rodrigues, 51 anos, no dia 2 de julho, por crimes de peculato, extravio de documentos públicos e advocacia administrativa. Ele trabalha como servidor público há 27 anos, e além do inquérito criminal, responde procedimento administrativo instaurado pelo órgão.

Donizete foi encontrado com sete processos desaparecidos do órgão. Ele trabalhava no Protocolo, mas com denúncias anteriores foi transferido para o RH do Intermat, onde os processos foram encontrados debaixo da mesa dele. Também foi apreendida uma mochila com diversos documentos do Intermat, como etiquetas de protocolos de processos, anotações avulsas contendo números de protocolos e nome de interessados, processos inteiros para serem protocolados no órgão, documentos originais exclusivos no Órgão como carta de anuência, certidão de domínio e georeferenciamentos, dentre outros.

"Ficou confirmado ainda o envolvimento de Donizete com outros servidores do Intermat e interessados em processos que lá tramitavam como advogados, procuradores e proprietários de empresas de Georeferenciamento, licenciamento ambiental e topografia", disse a delegada Alexandra Fachone.

As investigações ainda continuam. A intenção é desarticular todo o esquema de corrupção montado dentro do Intermat e identificar todos os envolvidos. Os mandados foram cumpridos em residências de servidores e ex-servidores. O nome ‘Protocolo’ foi dado a operação por se referir ao modo de como os servidores envolvidos em corrupção dentro do Intermat se comunicavam com os interessados nesses processos, os quais lhe enviavam os números dos protocolos de seus processos para que tivessem algum tipo de benefício em detrimento aos demais.





Fonte: Olhar Direto

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