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Cidades/Geral
Quinta - 16 de Julho de 2015 às 09:27

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O prefeito de Barra do Bugres, Julio Cesar Florindo (PSD), é suspeito de participar de esquema que cobrou valores entre R$ 10 mil e R$ 50 mil para não aplicar multa ou embargar uma determinada fazenda, liberar agrotóxicos sem nota fiscal e prevarição (se omitir sobre irregularidadades) de aterro sanitário.


“Tem o processo que está rolando, já prestei depoimento, não vou comentar sobre o assunto. É melhor não comentar isso aí não, melhor deixar quieto”, diz ao RDNews. Um vereador também estaria envolvido no esquema, porém o nome não foi divulgado.

As cobranças de propina teriam sido feitas por dois policiais militares em outubro de 2014, os sargentos Palmiro da Silva Maciel e Agnaldo Leal dos Santos. Ambos estão presos desde 15 de maio. Na audiência de instrução, em 30 de junho, a defesa pleiteou a liberdade de ambos, mas o pedido foi negado, pois os réus estariam intimando testemunhas.

Nessa segunda (13), a advogada dos PMs, Flávia Catarina Oliveira de Amorim Reis, ingressou com um pedido de habeas corpus, que deve ser apreciado pelo desembargador da segunda Câmara Criminal, Marcos Machado. A sessão de instrução está marcada para o dia 14 do próximo mês, quando devem ser ouvidas as testemunhas de defesa, bem como os acusados.

De acordo com o processo, existem indícios de que os PMs exigiam e solicitavam os valores, em razão da função, fazendo do crime meio de enriquecer não só a eles, mas como o prefeito e o tal vereador. Pelo menos quatro pessoas foram vítimas das cobranças de propina. O esquema foi revelado em depoimento das vítimas e testemunhas, além de conversas registradas por meio do aplicativo WhatsApp.

A Corregedoria Geral da Polícia Militar, considerando a gravidade dos fatos, instaurou Conselho de Disciplina, em desfavor dos policiais militares, sendo eles 1º e 3º sargentos.





Fonte: RDNews

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