Banco Asiático de Desenvolvimento prevê crescimento de 6,1% para a região
O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) previu hoje que os países em desenvolvimento da Ásia cresçam 6,1% este ano e 6,2%, em 2016, em razão da lenta recuperação dos Estados Unidos e do abrandamento da China.
Na atualização do relatório anual de perspectivas apresentado nesta quinta-feira em Pequim, o BAD também destaca a incerteza provocada pela crise da Grécia na Zona do Euro e as potenciais consequências sobre a procura europeia por produtos asiáticos.
A instituição, com sede em Manila, coloca a Índia como o país com o mais rápido crescimento no próximo biênio, com previsões de 7,8% para este ano e de 8,2% para o próximo.
Depois da Índia, aparece a China, país para o qual o banco projeta um crescimento de 7% em 2015 e 6,8% em 2016. Fechando o ranking, figuram as Filipinas, com um crescimento estimado de 6,3% em ambos os anos.
A emergência da Índia converte a Ásia Meridional (Paquistão, Afeganistão, Bangladesh, Butão, Índia, Maldivas, Nepal e Sri Lanka) na zona com previsões de maior crescimento em 2015 e 2016 (7,6% ao ano), que supera assim a Ásia Oriental (China, Taiwan, Coreia do Sul, Hong Kong e Mongólia), com 6,3% este ano e 6,2% em 2016.
Para a sub-região do Pacífico (Ilhas Cook, Fiji, Kiribati, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Palau, Papua Nova Guiné, Samoa, Ilhas Salomão, Timor, Tonga, Tuvalu e Vanuatu), espera-se um crescimento de 9,9% em 2015 devido ao início das exportações de gás liquefeito na Papua Nova Guiné.
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