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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quinta - 23 de Julho de 2015 às 14:37

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Os presidentes das construtoras Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, apresentaram pedidos de liberdade ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Presos há pouco mais de um mês na 14ª fase da Operação Lava Jato, por ordem do juiz do Paraná Sérgio Moro, ambos já tiveram pedidos rejeitados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).


Os pedidos ao STJ foram feitos na quarta-feira (22) e distribuídos nesta quinta (23) ao presidente do STJ, Francisco Falcão. O relator dos pedidos de liberdade da Lava Jato no STJ é o desembargador convocado Newton Trisotto, que tem rejeitado todos os pedidos de soltura. Em razão do recesso do Judiciário de meio de ano, o pleito dos executivos das empreiteiras será analisado por Falcão.

Nos últimos dias, Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedoforam indiciadosporque a Polícia Federal encontrou elementos da participação deles no esquema de corrupção em contratos na Petrobras. Para a PF, os empresários tinham "domínio completo" de atos que levaram à formação de cartel e fraude em licitações, além de pagamento de propina.

A expectativa é de que o Ministério Público Federal apresente denúncia contra os dois por supostos crimes nos próximos dias. Se a denúncia foi aceita pelo juiz, os executivos passarão a ser réus.

Relembre

A 14ª fase da Lava Jato foi deflagrada no dia 19 de junho e cumpriu 59 mandados judiciais envolvendo a Odebrecht e a construtora Andrade Gutierrez.

Os presidentes das duas empreiteiras, Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, foram presos nessa fase.

Segundo o MPF, as empresas tinham esquema "sofisticado" de corrupção ligado à Petrobras, com depósitos no exterior.

O delegado da PF Igor Romário de Paula já tinha afirmado, à época da deflagração desta etapa da operação, que havia indícios bem concretos, com documentos, de que os presidentes das empresas tinham "domínio completo" de atos que levaram à formação de cartel e fraude em licitações, além de pagamento de propinas.





Fonte: G1

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