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Sexta - 24 de Julho de 2015 às 15:58

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Sorocaba, da dupla com Fernando, está sendo processado por seu ex-empresário Paulo Pissoloto por quebra de contrato e foi condenado no dia 21 de julho a pagar uma indenização milionária. A notícia foi publicada nesta sexta-feira, 24, pelo colunista Léo Dias, do jornal "O Dia", e confirmada por Paulo. A assessoria de imprensa de Sorocaba preferiu não se pronunciar sobre o caso no momento.


Segundo oEGOapurou, Sorocaba - nome artístico de Fernando de Assis - foi condenado em dezembro de 2013, em Londrina, a pagar pela multa contratual de R$2 milhões (com os valores corrigidos e juros) e a pagar as quantias correspondentes pelos shows do cantor intermediados por Paulo antes de 26 de outubro de 2009 (também com valores corrigidos e juros).

O cantor recorreu naJustiçade Curitiba em 2014 e agora, em julho, perdeu novamente o recurso, com o desembargador Clayton de Albuquerque Maranhão decidindo a favor de Paulo. OEGOfalou com o empresário que disse acreditar que o total a ser pago pelo cantor atualmente será de mais de R$5 milhões. O processo ainda corre na Justiça.

"A multa (pela quebra de contrato) na época era de R$2 milhões, o que corrigida fica cerca de R$4,8 milhões. Além disso tem 35% do que tenho direito pelos shows comercializados por mim até 2009", afirmou Paulo, que comemorou a decisão após cerca de cinco anos brigando na Justiça. "Nosso interesse não é financeiro, tirar dinheiro dele. Nosso negócio é só fazer justiça. As pessoas precisam entender que por trás de todo grande artista tem um empresário. A cria vira as costas para o criador. A classe dos empresários tem sofrido muito com isso. A gente investe e depois eles dão as costas", desabafou.

O processo

Paulo afirmou ainda que Sorocaba não conversou com ele sobre sua decisão de deixar o escritório. Segundo o ex-empresário, em outubro de 2009, o sertanejo transferiu o escritório que os dois mantinham para São Paulo e não pagou a multa pela rescisão do contrato.


No processo judicial - ao qual oEGOteve acesso -, é possível ver que Sorocaba tentou alegar má gerência do empresário, acusando-o de estar embriagado durante shows e de tratar mal alguns funcionários. Além de tentar alegar que a assinatura do contrato em questão não era sua. O Juiz Álvaro Rodrigues Junior, da 10ª Vara Cível de Londrina, descartou ambas as acusações por falta de provas.

Paulo alega que na época sua perda foi grande: "A gente teve uma quebra financeira, né? Ele é cria nossa, o que ele saber fazer como empresário aprendeu comigo." Além de Sorocaba, Paulo também cuidava da carreira de Luan Santana, com quem fez um acordo pelo fim do contrato porque passava por dificuldades financeira: "Ele sofreu influência do Sorocaba e me procurou. Luan pagou a metade da sua multa."

Procurada peloEGO, a assessoria de Sorocaba disse que só vai se pronunciar quando a decisão for publicada pela Justiça, nos próximos dias.

Entenda o caso

Em 2007, Paulo descobriu Sorocaba em um bar de Londrina, no Paraná. Segundo o empresário, na época, o cantor ganhava um cachê de R$250.

Em 2009, o cantor decidiu romper com o empresário sem avisá-lo. O processo de Paulo é somente contra Sorocaba porque os dois eram sócios na empresa Bala de Prata Produções Artísticas.

Com o rompimento e sem acordo, Paulo procurou a justiça em 2010. Em 2013, o juiz Álvaro Rodrigues Junior da 10ª Vara Cível de Londrina decidiu a favor de Paulo e condenou Sorocaba a pagar pela multa contratual de R$2 milhões (com os valores corrigidos e juros) e a pagar as quantias correspondentes pelos shows do cantor intermediados por Paulo antes de 26 de outubro de 2009 (também com valores corrigidos e juros).

Caso semelhante

A cantora Anitta vive umabriga na Justiçasemelhante à de Sorocaba. A cantora briga com a empresa de sua ex-mepresária Kamilla Fialho, a K2L, e acabou condenada a pagar um valor de R$ 5,4 milhões por quebra de contrato.

No dia 14 de julho, a cantoradepositou R$ 3 milhões em juízoapós ter ovalor bloqueadoem sua conta por determinação da juíza Flávia Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio, por não cumprimento de ordem judicial.





Fonte: EGO

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