Assad: Exército sírio mantém capacidade de combate, mesmo com efetivo reduzido
O presidente da Síria, Bashar Al Assad, reconheceu hoje (26) que, apesar de reduzido, o Exército do país mantém a capacidade de combater os rebeldes. A afirmação foi feita hoje (26) na capital síria, Damasco. Segundo Assad, qualquer diálogo que não tenha por objetivo o combate ao terrorismo “não terá significado". Mais de 230 mil pessoas foram mortas na Síria desde que os conflitos entre os rebeldes e as forças de segurança começaram, em março de 2011.
O Exército sírio chegou a ter 300 mil membros, mas perdeu integrantes em decorrência de mortes e deserções. "Há falta de recursos humanos [no Exército]", disse Assad, dirigindo-se a representantes de organizações econômicas, em discurso ao vivo veiculado pela televisão estatal síria.
"Mas isso não significa que possamos falar em colapso. Iremos resistir. As Forças Armadas são capazes de defender o país", acrescentou. Entre os oponentes de Assad está o movimento jihadista denominado Estado Islâmico e alguns grupos ligados à Al Qaeda.
Nos últimos meses, as forças governamentais tiveram de deixar quase toda a província do noroeste de Idlib. Também perderam o controle da cidade de Palmyra. "Há áreas onde queremos mostrar o nosso compromisso", disse o presidente sírio, ao acrescentar que "o Exército não pode estar em toda a parte do território".
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