MC Dentinho diz que prisão em flagrante tem motivos políticos, pois será candidato a vereador em 2016

Após ficar quase 24h detido na Delegacia do Planalto, o funkeiro Júlio Cesar dos Santos Silva, o “Mc Dentinho”, de 35 anos, disse ao delegado que o autuou por porte ilegal de arma de fogo em um baile funk, que sua prisão tem motivação política, pois ele garante sairá candidato ao cargo de vereador nas eleições de 2016.

A prisão de Dentinho aconteceu em uma casa de festas da Avenida Beira-Rio. Após ser preso, ele revelou em seu depoimento ter ido cantar no evento de graça, pois tem intenções políticas. Ele afirmou ainda que a festa seria o “lançamento” de sua pré-candidatura à Câmara de Cuiabá.

Na festa, que foi invadida pela Polícia Militar, sob o comando do 1º e do 10º Batalhões da Polícia Militar, outras três pessoas foram presas e três adolescentes foram detidos. De acordo com informações passadas pelo policiais, o cantor foi avistado em frente ao Espaço Casa Rio, tirando uma arma de fogo da sua cintura e a escondendo dentro de um arbusto.

No momento da revista, os policiais encontraram o revólver calibre 38 com seis munições intactas. Depois disso os policiais entraram na festa e encontraram os menores fazendo uso de álcool e drogas. Um princípio de briga também foi registrado, porém as mulheres estavam apenas exaltadas por conta da bebida.

As suspeitas de terem organizado o evento Gessica Simões Batista, 21 anos, e Kamila Ramos da Silva também foram detidas, assim como o estudante Luiz Fenando da Silva Oliveira, de 19 anos, que também foi localizado com uma arma. Os quatro foram encaminhados junto com três adolescentes com idades de 15 e 16 anos até a central de flagrantes para prestarem esclarecimentos ao delegado plantonista.

Já as moças detidas negaram serem as responsáveis pela festa. As duas pagaram uma fiança de um salário mínimo e foram liberadas. O estudante Luiz Fernando, assim como Mc Dentinho, foram autuados pelo crime de porte ilegal de arma e encaminhados até a Gerência de Custódia e Monitoramento da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

Eles foram liberados após Audiência de Custódia, ministrada pelo juiz Marcos Valeiros, por serem réus primários e não terem registros na ficha criminal.