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Terça - 11 de Agosto de 2015 às 09:30

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Jayme Monjardim e Tânia Mara abrem o lar e mostram tudo

Logo que se chega à casa do diretor Jayme Monjardim, de 59 anos, e da cantoraTânia Mara, de 32, já é possível pedir a bênção de Nossa Senhora Aparecida, uma das santas de devoção do casal, e fazer o sinal da cruz com a água benta que fica na porta principal. O toque religioso é marcante na mansão em estilo country de 600 metros quadrados que Jayme e Tânia ocupam com a filha Maysa, de 4 anos, em um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

“Há dez anos, quando ainda namorava a Tânia, costumávamos admirar essa casa e me lembro de pensar que ela ainda seria nossa. É um sonho realizado. O estilo é meio casa no campo, do qual gostamos muito”, comenta o diretor.

ANTIGUIDADES

São muitos os oratórios, crucifixos, relicários, livros de oração, estandartes e todo tipo de objeto religioso espalhados pelos ambientes dos três andares decorados pelos próprios donos. “Eu sou um catador de antiguidades. Amo frequentar antiquários e feirinhas. Adoro um cacareco. Um dia, imagino montar um restaurante onde se bebe vinho, se reú¬ne os amigos e se vende de tudo. Um tipo de restaurante misturado com bar e espaço de leitura, tudo no mesmo lugar”, afirma Jayme.

Fãs de leilões pela internet, os dois se divertem dando lances e pensando nas melhores aquisições para as coleções de rádios, refletores, além de máquinas de costura, fotográficas e de escrever. “Acessamos do celular mesmo. É supersimples. E só damos lances baixos. Não queremos obras de arte”, conta Jayme.

A ideia é transformar cada peça. “É como se fosse meu ateliê. O que era uma máquina de costura, por exemplo, ganhou uma cúpula e se transformou num abajur. É dessa transformação que eu gosto. É o meu hobby.” Para eles, o valor da peça não é importante. “Sou movido pelo interesse. Tenho coisas bem antigas aqui que iriam ser jogadas no lixo e eu comprei. Nada funciona. E nem é para funcionar. É para o prazer de ter o objeto na minha coleção e saber que todas as peças possuem uma história. Não são raridades caras. É tudo muito barato”, afirma.

PIANO
Andando tranquilamente pelo primeiro andar, onde ficam as duas espaçosas salas de estar da casa, Jayme mostra o piano recém-comprado especialmente para a filha colocar em prática o que aprende em suas aulas. E o pai não disfarça o orgulho ao ver a menina dedilhar algumas notas. “Que ela vai ser artista eu já sei. O sangue corre forte nela”, avalia o diretor.
Foi a chegada da filha que fez com que o casal reorganizasse a disposição dos móveis. “Tínhamos muito mais coisas espalhadas. Não dava para ficar impedindo a Maysa de ir e vir. Então, nós guardamos muitos objetos e ensinamos no que ela pode ou não mexer. Meu medo era que algo pesado caísse em cima dela”, explica Tânia.


PRÊMIOS
Outro objeto também chama a atenção: um carrinho antigo de pipoca, que ganhou outra pintura, virou armário e contrasta com o moderno home theater. “Não ligamos muito para estilos. Quando gostamos, compramos e trazemos para casa. Isso é o mais importante”, frisa Jayme.

Segundo Tânia, é o marido quem leva jeito para decoração. “Acho que cada canto tem um pouco dos dois, mas é o Jayme quem tem mais bom gosto. Essa é uma casa de artistas mesmo, onde tudo se mistura, principalmente o antigo com o novo.”

As dezenas de prêmios de Jayme enfeitam uma das salas. “Tenho uma vida inteira naquelas prateleiras, uns 30 troféus. Alguns muito importantes, como o do Festival de Cuba por Olga, que recebeu o prêmio de melhor filme. Foi cobiçado. Tenho muito orgulho. Maysa concorreu ao Emmy. Minha obra é feliz, mas ainda quero fazer muita coisa.”

BRIGADEIRO
Na sala de jantar, vasos de ¬murano, trazidos das muitas viagens que o casal costuma fazer, enfeitam a mesa de madeira de demolição. “Também temos uma louça que pertenceu à minha bisavó e que veio da França. Se quebrar, quebrou. Uso mesmo. Não vou levar nada para o túmulo. A gente usa tudo aqui em casa”, afirma Jayme.

A cozinha é o local mais frequentado da casa. A mesa central é um convite às reuniões em família, em que quem define e comanda o menu é o próprio Jayme. “A única coisa que eu não faço é sobremesa. Sempre fico devendo o brigadeiro da Maysa”, comenta ele. Mas, durante a visita de QUEM, a menina ganhou a guloseima, preparada pela mãe.

Na área externa, o gramado bem cuidado é um convite ao lazer. “Temos a piscina e colocamos alguns brinquedos para a nossa filha. Gostamos muito de ficar por aqui descansando”, conta a cantora enquanto observa a menina correr com Frida, a cachorrinha da raça maltês. Além de Maysa, Jayme é pai de Maria, 27, e Jayme, 29, do casamento com a produtora Fernanda Lauer, e André, 15, da união com a atrizDaniela Escobar. E ele ainda não parou: quer mais três filhos. “Já congelei meu sêmen”, disse o diretor em entrevista recente a QUEM.





Fonte: Quem Acontece

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