Cridac promove mutirão de entrega de prótese dos membros inferiores

Buscando oferecer melhor qualidade de vida para população com problemas de locomoção, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Correa (Cridac), realiza de 10 a 17 de agosto o mutirão ortopédico para pessoas que necessitam de próteses dos membros inferiores.

Todos os 200 pacientes que foram contemplados já estavam devidamente cadastrados no Cridac, com as medidas tiradas. O perfil dos pacientes é variado, assim como o motivo da perda do membro. Alguns são vítimas de acidentes de motocicleta, outros de diabetes ou de câncer. Eles são acompanhados por profissionais como fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, serviço social e médicos de várias especialidades. Todos são encaminhados à reabilitação para receber orientação quanto à forma correta de tirar e colocar as próteses, de fazer o treino de marcha em diversos ambientes (rampas, escadas, terrenos irregulares e uso de transporte coletivo), visando diminuir ao máximo os acidentes por quedas, garantindo segurança nos afazeres do dia a dia. Gildo Ezidio dos Santos, 32 anos, aguardava ansioso pela prótese. Ele perdeu a perna esquerda depois de um acidente de moto e viu sua vida virar de cabeça para baixo. A prótese significa um novo momento para ele. “Foi uma fase muito difícil em minha vida. Sofrer a perda de um membro desencadeia medo e insegurança quanto ao seu futuro. O aspecto estético e funcional com uma prótese é muito importante, e melhora muito a imagem corporal e a autoestima”, destaca.

A coordenadora técnica do Cridac, Daylana Marques Steinbecki, explica que os pacientes recém operados são encaminhados pelos médicos e direcionados a fisioterapia, onde começam um programa que inclui a adaptação da sensibilidade do local operado, visando a colocação das próteses. Ela destaca ainda que o processo inicial de reabilitação começa no Cridac e posteriormente o paciente é encaminhado com todas as orientações devidas para a Unidade Descentralizada de Reabilitação (UDR) mais próxima de sua residência para dar continuidade do tratamento.