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Nacional
Quarta - 19 de Agosto de 2015 às 09:47

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Foto: (Foto: Reprodução/Facebook)

Foto de Nardyne e Deonir com o filho, de 3 anos.

Foto de Nardyne e Deonir com o filho, de 3 anos.

A Polícia Civil do Rio solicitou a coleta de DNA de dois corpos não identificados que estão no IML para confronto genético com familiares do casal Nardyne Dias e Deonir Lima Sales, desaparecido desde a semana passada. O filho do casal foi abandonado por uma mulher no terminal Alvorada do BRT na última quinta-feira (13), como mostraram imagens da câmera de segurança do local.


Equipes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) realizam diligências para coletar informações que possam ajudar no caso. O prazo do resultado do laudo do exame de DNA é de 15 a 30 dias.

“Os pais não deram sinal de vida e tudo indica que aconteceu alguma coisa. A única coisa que estava anormal eram os documentos que estavam queimados no canto do quintal. Tinha notebook, tablet e som roubado", disse Carlos Silva, primo do menino. "Eles eram supertranquilos, eu passava o dia lá. Não tinham inimigos, e a família era superunida”, contou Carlos Silva, primo do menino de 3 anos, nesta segunda-feira (17).

Casal tinha problemas com parentes
Pedro Dias, irmão de Nardyne, disse que ela e o marido moram em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, e que o casal tem problemas com a família dele. "Já chegou a ter agressão física, mas isso foi ano passado", revelou.

O primo de Nardyne afirmou ainda que a mulher flagrada nas imagens abandonando a criança não é a mãe e nem a avó paterna do menino. “A mãe era magra, de pequena estatura, cabelo curto. O cabelo da mulher [nas imagens] é maior. Tenho certeza de que não é ela”, disse Carlos.

Nem a família, nem os investigadores conseguiram identificar a mulher que abandonou o menino no quiosque de uma empresa telefônica no terminal. Ela contou à vendedora que tinha acabado de encontrar a criança e que ela estava perdida, mas as câmeras mostraram que a mulher pegou o ônibus na estação de Santa Cruz com o menino, e eles desembarcaram, uma hora depois, no terminal Alvorada. Por ordem da Justiça, a criança está temporariamente na casa de uma família acolhedora.

Os policiais rastrearam o celular do pai do menino e descobriram que o aparelho estava em uma favela próxima ao local onde a família morava. Os agentes foram até lá, mas não encontraram o telefone. Parentes estiveram na Cidade da Polícia, em Bonsucesso, neste domingo (16) para prestar depoimento.





Fonte: G1

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