Piscicultura pode entrar em rol de prioridades do FCO em 2016

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Os projetos de piscicultura e aquicultura podem em 2016 fazer parte da lista de prioridades do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) Rural. A demanda foi aprovada pelo Conselho de Desenvolvimento Agrícola (CDA) de Mato Grosso e a sugestão será encaminhada para aprovação do Conselho Deliberativo (Condel) do FCO, ligado à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

O Conselho de Desenvolvimento Agrícola aprovou ainda a sugestão na qual para a liberação de crédito de projetos voltados para a preservação e à recuperação do meio ambiente, principalmente, para reflorestamento e recomposição de matas ciliares e recuperação de áreas degradadas, passem a ser realizados com integração lavoura, pecuária e/ou floresta (ILP/ILPF).

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), as sugestões de mudanças no FCO Rural, para entrar em vigor em 2016, serão encaminhadas para aprovação do Conselho Deliberativo (Condel) do FCO, ligado à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).


“Levamos essas sugestões para o Conselho porque entendemos que é o melhor para o desenvolvimento do Estado no que diz respeito ao setor rural”, frisa o secretário da Sedec, Seneri Paludo.

A Secretaria revela ainda que o Conselho de Desenvolvimento Agrícola aprovou a retirada da economia solidária e do programa Mais Alimentos da lista de prioridades. Na visão do Conselho o programa necessita de uma linha de crédito específica.

Atraso nos repasses

Nesta quarta-feira (19) o diretor de Governo do Banco do Brasil, Janio Carlos Endo Macedo, após ser questionado pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), frisou não haver atraso nos repasses de recursos do FCO. O questionamento foi feito durante pública na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR).

"A gente sabe das dificuldades em liberar esses recursos. Quero saber como estamos nesse momento e como será o desembolso daqui para frente. Queria uma resposta clara: qual é o cronograma de desembolso? Estamos tendo atraso? Aqueles que estão com financiamentos aprovados, e em fase de liberação, podem contar com esses recursos?”, perguntou Blairo Maggi.

Em resposta o diretor do Banco do Brasil salientou que o volume de repasse em 2015 é efetivado na mesma proporção do ano passado. “Não identificamos redução de valores. Entendemos que não devemos ter um comprometimento no cumprimento da nossa meta que é repassar R$ 6,27 bilhões”, declarou Janio Carlos Endo Macedo.