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Cidades/Geral
Terça - 25 de Agosto de 2015 às 12:23

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A professora de Educação Física, Jennifer Boff, 24 anos, morreu nesta segunda-feira (24) vitima de uma doença rara, conhecida como Purpura (Púrpura Trombocitopênica Trombótica). A jovem trabalhava em uma academia da capital mato-grossense e começou a sentir os sintomas há 15 dias. A patologia ocorre quando pequenos vasos sanguíneos se juntam ou vazam embaixo da pele.

De acordo com as postagens dos amigos da jovem no Facebook, ela estava bem há 15 dias. Depois, começou a sentir os sintomas e procurou ajuda médica. A jovem era formada em Educação Física e trabalhava em uma academia. Nascida em Rondonópolis, ela se mudou para Cuiabá.

Na madrugada desta segunda-feira, ela não resistiu e veio a óbito. Os amigos se mostraram surpresos com a notícia, já que a doença evoluiu muito rápido. “As vezes é impossível aceitar que uma pessoa tão linda principalmente por dentro, se vai através de uma doença pouco conhecida, sendo que a 15 dias atrás você estava distribuindo saúde fazendo todos os tipos de atividades físicas”, postou Adriano Augusto, um dos amigos da jovem.

Doença

A Purpura é uma doença autoimune em que aparecem manchas roxas na pele da vítima. Estas manchas são sangramentos que acontecem na pele ou nas camadas logo abaixo dela. Algumas vezes esses sangramentos acontecem em camadas mais internas e só depois de alguns dias escorrem para a superfície e se tornam visíveis. Elas são classificadas em três tipos: As manchas são classificadas em três tipos: petéquias (pontos vermelhos), equimoses (mancha vinhosa) e hematomas (grandes manchas roxas).

No caso de Jennifer, o caso foi um dos mais graves. O reconhecimento da doença é difícil, pois não existem critérios diagnósticos específicos. No entanto, algumas manifestações são consistentes e incluem anemia hemolítica microangiopática e trombocitopenia. O diagnóstico se baseava historicamente em 5 manifestações, são elas: anemia hemolítica microangiopática; trombocitopenia; anormalidades renais; anormalidades neurológicas e febre.

Os sintomas mais comuns na apresentação são dor abdominal, náuseas, vômitos e fraqueza. “São vários os riscos em que o portador está exposto, mas o principal deles é sofrer algum acidente que possa ocorrer sangramento”, alerta João Paulo de Oliveira Guimarães, hematologista no Hospital das Clínicas de Belo Horizonte.

O sistema imunológico de quem tem essa doença desconhece as plaquetas como parte do organismo e começa a produzir anticorpos que passam a ataca-las e destruí-las. As plaquetas são responsáveis pela coagulação do sangue e ajudam a interromper um sangramento no caso de um ferimento. O nível normal de plaquetas no nosso sangue varia de 200 mil a 400 mil.





Fonte: Olhar Direto

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