Cumplicidade no casamento Psicoterapeuta e colunista de Malu, Eliana Barbosa, diz que a mentira é o maior perigo para a cumplicidade
É aquela parceria harmônica, onde um torce pela felicidade do outro e juntos se fortalecem para a vida familiar. A cumplicidade é fruto da afinidade e já se manifesta nos tempos de namoro. Um casal cúmplice é aquele em que os parceiros são os melhores amigos um do outro, têm o mesmo estilo de vida, desejos e sonhos que se convergem e são sinceros entre si. Entre eles há uma sintonia emocional que os tornam cada vez mais ligados, sem serem dependentes um do outro.
Foto: Thinkstock e Getty Images
Quando há cumplicidade em uma relação, cada cônjuge se sente à vontade para ser ele mesmo, para expor seus medos, dúvidas e fraquezas, porque sabe que o outro, como seu melhor amigo, vai saber compreendê-lo e apoiá-lo nas mudanças necessárias.
Na vida a dois, é a cumplicidade que garante mais autoconfiança e menos ciúme, tranquilidade de saber que se tem um amigo ou amiga para desabafar e receber conselhos. O maior perigo para a cumplicidade do casal é a mentira, mesmo que pequena, pois ela enfraquece a confiança que deve reinar em todas as uniões. Outra ameaça é a competição, quando um parceiro se sente inferiorizado diante do brilho do outro e, ao invés de incentivá-lo, passa a depreciá-lo, gerando mágoas muitas vezes irreparáveis.
Para reconquistar uma cumplicidade perdida entre o casal, há que se ter disposição para pedir perdão e perdoar e aprender a olhar o outro como ser humano, capaz de tropeçar e cair, mas sempre com a oportunidade de levantar e não cair mais.
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