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Saúde
Quarta - 21 de Outubro de 2015 às 14:22

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A falta de pagamentos salarial por parte do Governo do Estado de Mato Grosso aos profissionais da saúde resultou na paralisação parcial dos atendimentos de urgência e emergência em pelo menos quatro unidades regionais, sendo Sinop, Colíder, Alta Floresta e o metropolitano de Várzea Grande.


Até o momento apenas a ala pediátrica do regional de Sinop está prejudicada. Nas outras unidades os procedimentos cirúrgicos e consultas pré-agendadas estão suspensos. Procurado, o secretário de Estado de Saúde, Eduardo Bermudez, confessou o atraso nos pagamentos, mas confirmou que até o penúltimo dia últil do mês a situação estará normalizada.

Com mais 10 dias os médicos completarão quatro meses sem salários. O representante da classe que atua em Colíder, Antônio Batista de Queiróz, ressaltou que atualmente os profissionais que trabalham na cidade estão pagando para trabalhar, pois a maioria não reside no município e precisam gastar para se deslocar de outra cidade.

Os profissionais irão avaliar o estado clínico dos pacientes internados e aqueles que suportarem alta, serão liberados. Os demais deverão receber estabilização e remoção de unidade.

Além disso, os médicos reclamam ainda da falta de estrutura adequada de trabalho aos profissionais. A unidade de Colíder realiza aproximadamente 150 mil atendimentos no mês, entre consultas e procedimentos mais complexos. Eles consideram a unidade como “sucateada”.

Para eles os problemas são ainda maiores nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) adulta, pediátrica e neonatal. Além da falta de equipamentos, como respiradouro, as contas estão atrasadas. A internet e telefone estão cortados, fornecedores, contas de luz e outras contas estão todas atrasadas.

Ressaltam ainda que as empresas terceirizadas que prestam serviços nas unidades de Rondonópolis e Cáceres também estão com os repasses atrasados em dois meses. O problema se agrava ainda mais quando os atendimentos vãos aos poucos sendo suspensos.

A fila de espera por uma cirurgia eletiva só aumenta. Em Sinop, devido a falta de atendimento pediátrico no regional, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) encontra-se abarrotada. A equipe do hospital está trabalhando com a equipe máxima para dar conta da demanda.

Se defendendo o secretário confirmou que não falta dinheiro para saúde, mas o caos está se formando devido a desestrutura encontrada pela gestão.

Ele garantiu que as regularizações dos pagamentos começarão a ser feita ainda esta semana e que até o final do mês todas as contas estarão quitadas. Quanto a estrutura predial e de equipamentos, o secretário garantiu ainda que as unidades serão reestruturadas durante a nova gestão.





Fonte: Nortão Noticias

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