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Policia MT
Sábado - 16 de Janeiro de 2016 às 10:45

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Uma mulher de 37 anos foi sequestrada, roubada e obrigada a manter relações sexuais com três homens na quarta-feira no Bairro Poção em Cuiabá. Após ser liberada, ela entrou em contato com a polícia e recebeu atendimento médico no Pronto Socorro da capital. Depois, seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito.


A vítima prestou depoimento à polícia nesta sexta-feira (15). À Polícia Civil, ela contou que dois homens armados em uma motocileta a renderam em frente à casa dela.

No momento, a vítima tinha acabado de descer do veículo e abria o porta-malas do carro. Um carro, dirigido por um terceiro homem armado com uma faca, parou ao lado. O motorista mandou que ela entrasse no veículo.

Foi colocado uma venda nos olhos da mulher para evitar que ela os reconhecesse. Os três homens circularam com ela durante aproximadamente 40 minutos. Dentro do carro, eles tiveram relações sexuais com ela.

Segundo o delegado Sidney Caetano de Paiva, responsável pelas investigações sobre o caso, os criminosos levaram R$ 400, um brinco de argola e as roupas íntimas da vítima. Não foram roubadas as joias ou a bolsa da mulher. Os bandidos deixaram a vítima perto da casa dela.

A vítima disse à polícia ter visto flashes quando estava vendada. Por isso, existe a suspeita de que eles a fotografaram no momento do estupro. Ela declarou que não pode ver os criminosos e que não olhou para trás quando a deixaram perto de casa. "Teve medo de olhar para trás e eles a matarem. Não temos nenhuma pista de quem possa ter cometido este crime”, explicou o delegado. A polícia procura testemunhas e imagens de câmeras de seguranças que possam ter registrado o veículo em movimento.

Apesar de no boletim de ocorrência constar que seis homens cometeram o crime, a vítima declarou nesta sexta-feira (15) que eram três homens. Segundo Sidney de Paiva, o exame de corpo de delito ainda não chegou à delegacia e um pedido de urgência deve ser encaminhado ao IML. “O caso ainda está muito obscuro. Estamos procurando por mais evidências”, explicou.





Fonte: Folha Max

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