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Politica MT
Quarta - 23 de Março de 2016 às 16:14
Por: DOUGLAS TRIELLI

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Marcus Mesquita/MidiaNews

O desembargador Luiz Ferreira da Silva, que votou pela liberdade de Silval Barbosa

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso acatou, por maioria, o habeas corpus que pedia a liberdade do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), decorrente de fatos investigados na Operação Seven.

Apesar do resultado favorável, ele continuará preso no Centro de Custódia de Cuiabá, por causa de outra prisão preventida, decretada pela juíza Selma Arruda, na terça-feira (22), na Operação Sodoma 3.

Na última semana, o relator do processo, desembargador Luiz Ferreira da Silva, votou favorável à liberdade do ex-governador.

No entanto, um pedido de vista do desembargador Gilberto Giraldelli adiou a votação do pedido de liberdade.

Retomada sessão nesta quarta-feira (23), Giraldelli votou por manter o ex-governador preso por descordar das justificativas de sua defesa e por acreditar que Silval pode reiterar na prática delituosa.

Já o desembargador Juvenal Pereira votou de acordo com o relator do processo e aceitou o pedido de liberdade de Silval.

Durante o final da votação, a defesa do ex-secretário Pedro Nadaf (Indústria e Comércio) pediu a extensão da liberdade de Silval a ele, já que também é réu no mesmo processo. Os desembargadores, entretanto, solicitaram que a defesa apresente o pedido por escrito.

Seven

A Operação Seven, deflagrada pelo Gaeco, desbaratou suposto um esquema que teria desviado R$ 7 milhões dos cofres do Estado, em 2014, por meio da compra de uma área de 721 hectares na região do Manso, que já pertencia ao poder público.

A ação culminou em mais um mandado de prisão contra o ex-governador Silval Barbosa e o ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf.

Também foi decretada a prisão do ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto; do ex-secretário adjunto da antiga Secretaria de Estado de Administração, coronel José de Jesus Nunes Cordeiro; e a aplicação de tornozeleira eletrônica ao ex-secretário de Estado e médico Filinto Corrêa da Costa.

De acordo com a denúncia do Gaeco, Sival foi o principal responsável pelo desvio. Ele foi denunciado pelos crimes de peculato, por integrar organização criminosa e ordenar despesa não autorizada por lei.





Fonte: Midia News

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