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Terça - 19 de Abril de 2016 às 08:30

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Uma criança de dois anos de idade foi vítima de agressões físicas dentro da Creche Municipal Padre Antônio da cidade de Vera. L.M.C., saiu da unidade educacional com mais de 15 mordidas. Foram registradas agressões no rosto, cabeça, orelha, barriga, dedo e costas. O caso foi denunciado às autoridades policiais pela mãe da vítima na semana passada.


Ao Nortão Notícias Luciene Rosa Martins contou que sempre quem busca a filha na escola é o sobrinho dela, devido ao fato de trabalhar durante todo o dia. Entretanto no dia das agressões, a direção da creche ligou para ela e pediu que ela fosse buscar a menina. Ela só ficou sabendo dos ferimentos quando chegou a creche.

“Eu estava vindo de ônibus e quando estava chegando perto do rio Kayabi, me ligaram da creche e me disseram para eu ir lá urgente que precisavam conversar comigo. Quando cheguei estavam me esperando lá na sala da diretora. Entrei e já vi a menina toda machucada, ferida e comecei a desesperar”, contou ela.

Segundo a mãe as monitoras e a direção da creche não comunicaram o caso à família, nem levou a criança a uma unidade de saúde para avaliação médica. As servidoras públicas teriam feita medicação própria, passando uma espécie de pomada nas feridas para amenizar a dor.

As agressões, segundo a justificativa da direção da creche, teriam sido provocadas por outra aluna no momento em que única monitora havia saído para trocar frauda de uma das crianças. Os nomes das monitoras, possivelmente envolvidas, não foram repassados à mãe.

“Eles [servidores] falam que a menina estava dormindo junto com três/quatro crianças. Uma monitora estava lá fora com as crianças e outra teria ido trocar a frauda de um nenê. Nisso um “piazinho”, que não sei quem é, porque não me falaram ainda, saiu e entrou na sala e começado a morder a menina. Eles falam que no primeiro grito começaram a acudir, mas não foi bem isso não porque tinha mais de 15 mordidas”.

O caso foi denunciado um dia após as agressões, na Delegacia de Polícia Civil. O delegado pediu exame de corpo e delito e afirmou que chamaria a mãe e as monitoras para prestar depoimento. “Disse que ia chamar, mas até agora nada”.

A Secretaria Municipal de Educação ficou sabendo do caso e entrou em contato com a família. Luciene disse que a secretária, conhecida como “Rauane” ofereceu outra unidade de creche para criança estudar, já que a família decidiu tirar a aluna da creche. “Não mandei mais. Estou me virando nos 30, deixando um pouco na casa de um, um pouco na casa de outro, porque trabalho”.

A secretária afirmou que providenciaria a suspensão das monitoras envolvidas.





Fonte: Nortão Noticias

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