Brasil, Chile e Peru trocam experiências sobre ampliação de mercados para fruticultura
Representantes do Brasil, Chile e Peru se reuniram em um seminário nesta segunda-feira (18), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. O encontro – promovido pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) – discutiu o potencial de exportação de frutas dos três mercados.
Para o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, o evento trouxe resultados positivos. “Foi um passo importante para a mudança de cultura que queremos nesse segmento e abre portas para que possamos estabelecer uma parceria mais efetiva entre os setores público e privado e impulsionar as nossas exportações.”
Rangel citou os números apresentados pela representante do Chile. Atualmente, o país conta com 17 milhões de pessoas, o que significa 0,2% da população mundial, e responde por 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Entretanto, explicou Rangel, eles exportam para 85% do PIB mundial. Ou seja, estão fornecendo para quem tem maior poder aquisitivo e conseguem ter um retorno muito eficiente.
O representante do governo do Peru, Gustavo Ocola, apresentou os produtos prioritários para exportação e falou sobre as principais características do setor produtor e exportador de frutas daquele país. Ocola também mostrou como o mercado peruano cresceu nas duas últimas décadas. Há 21 anos, o país contava com 69 mercados para exportação e saltou para 147 em 2015.
Potencial
“O setor de frutas é muito promissor em termos de agregação de valor e tem mais potencial exportador”, disse a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), Tatiana Palermo.
Tatiana Palermo falou sobre o mercado brasileiro de fruticultura para exportação. Segundo ela, quando o Mapa começou a trabalhar pela abertura de novos mercados, o setor mostrou um desempenho muito grande. “Em 2015, o Brasil exportou cerca de 854 mil toneladas de frutas, quantidade 11% superior à do ano anterior”, assinalou.
Para o Chile, as exportações brasileiras somaram 2 mil toneladas. Já para o Peru, no mesmo ano, o Brasil exportou em torno de 5 mil toneladas.
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