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Politica MT
Sexta - 15 de Abril de 2016 às 09:06
Por: ​Dani Danchura, repórter Seges/MT

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O governador Pedro Taques anunciou aos representantes dos Sindicatos dos Policiais Civis, dos Investigadores e Escrivães da Polícia Civil, e dos Trabalhadores da Educação Básica, que o Estado irá cumprir o que está previsto nas leis das carreiras.

Com isso, os profissionais da Polícia Civil terão aumento salarial de 10% e os da educação terão 7% de acréscimo na folha de pagamento. Servidores de outras três carreiras que também têm leis específicas sobre aumento salarial também devem ser beneficiados. O anúncio foi feito durante reuniões realizadas no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

No encontro com os investigadores e escrivães, o governador Pedro Taques agradeceu a categoria por ter aguardado um posicionamento do Estado e anunciou o pagamento do reajuste previsto em lei. “Essa resposta que estamos dando hoje já era para termos feito em fevereiro. Entretanto, pedimos um tempo para que pudéssemos analisar o cenário econômico, que não é nada bom, mas apesar da crise nós iremos honrar com os compromissos feitos”, enfatizou Pedro Taques.

O pagamento do aumento salarial para os investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil será retroativo a fevereiro, que é a data base prevista na lei nº 565, de 13 de maio de 2015. O impacto financeiro até o fim do ano na folha de pagamento será de R$ 45.937.545,45. O acréscimo será incorporado e pago ainda no mês de abril.

Tanto para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso (Siagespoc), Cledison Gonçalves, quanto para o presidente do Sindicato dos Escrivães da Polícia Judiciária Civil (Sindepojuc), Davi Nogueira, o resultado da reunião com o governador foi considerado favorável, excluindo qualquer possibilidade de greve. “Nós, a todo momento, deixamos que a condicionante para a greve seria o descumprimento da lei.

O Governo confirmou que cumprirá a lei e pagará este mês. Então, a partir deste princípio, faremos a assembleia para comunicarmos os investigadores e fica descartada a greve. Esta possibilidade não existe mais, pois o governador empenhou sua palavra”, explicou Gonçalves. Davi Nogueira, presidente do Sindepojuc, também descartou a possibilidade de paralisação por parte dos escrivães.

O secretário adjunto de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado de Gestão, Joelson Matoso, reforçou que todos os compromissos feitos em lei com as carreiras serão cumpridos. “Estamos trabalhando para montar este cronograma e iremos conseguir realizá-lo”, disse.





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