Silval desmente Maluf sobre ferrovia
Silval lembra que a Ferronorte estava prevista para chegar até Rondonópolis, mas que após negociações Cuiabá está prestes a fazer parte da rota. Conforme o governador, a UFMT, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está concluindo o estudo de viabilidade ambiental e econômica para incluir a Capital no percurso do trem. Os resultados preliminares já apontam por um resultado positivamente. “Se mostrar que existe viabilidade, vai para o orçamento. É garantia da presidente Dilma (Rousseff)”, ressalta.
O peemedebista lembra ainda que a secretaria extraordinária de Logística Intermodal de Transporte tem em mãos os estudos que culminaram nas licitações para obras da ferrovia, assim como tem articulado para inserir a ferrovia Cuiabá/Santarém e a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico). “Se depender de nós, de toda bancada, espero que do Guilherme também, vamos conseguir que saia do papel”.
Segundo Silval, o detalhe mais importante para que uma ferrovia, ou qualquer outro modal seja construído, é o estudo de viabilidade socioeconômico, que está sendo elaborado, assim como o estudo de impacto ambiental.
As críticas a ausência de Cuiabá no traçado das ferrovias começaram a ser feitas por Maluf durante seu primeiro grande comício, realizado no último sábado (1), no bairro Pedregal. Na ocasião, ele propôs a formação de um grupo suprapartidário, formado inclusive pelos candidatos adversários, para pressionar o Governo Federal a contemplar Cuiabá com algum modal ferroviário. Isso porque, segundo ele, em agosto o traçado da Ferronorte teria sido mudado, deixando Cuiabá fora da rota.
O discurso passou então a fazer a parte do programa eleitoral dele que vai ar no rádio e televisão. A questão das ferrovias, no entanto, já vem sendo criticada pelos tucanos há um bom tempo. Ainda na gestão do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, que comandou o Palácio Alencastro entre 2004 e 2010, os tucanos já diziam haver uma articulação política para tirar a Capital do traçado. À época, eles afirmavam que, enquanto a Ferronorte ainda estava “empacada” em Itiquira, o Governo dava prioridade a investimentos em linhas que só contemplariam municípios do interior.
Comentários