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Esportes
Quarta - 01 de Junho de 2016 às 10:01
Por: Júnior Martins - Diário de Cuiabá

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Lukas Andrade, Ian Raphael Santos e Renata Guedes vão disputar o Campeonato Mundial, organizado pela Internacional Brazilian Jiu-jitsu Federation (IBJJF), que será realizado de 1º até 5 de junho, na Universidade Estadual de Long Beach, na Califórnia, nos Estados Unidos. O maior evento esportivo, da modalidade de jiu-jitsu, de todo o planeta. Com a participação dos cerca de 4 mil melhores lutadores de todas as nações. 


Os únicos mato-grossenses que já empunharam medalhas de ouro nesta competição foram os irmãos Francisco Fernandes Junior, o Chiquinho, e Luzia Fernandes. Filhos do único faixa coral do estado, Francisco José Pessoa Fernandes, o mestre Chicão. Segundo Chiquinho, essa é a prova mais difícil do calendário do jiu-jitsu. Um certame que começou em 1996, na época sediado pelo Brasil, e que a partir de 2007 passou a ser sediado pelos Estados Unidos.

“Nossos lutadores vão encontrar um campeonato de dimensões internacionais. Locais enormes, infraestrutura inovadora, organização de nível elevado e adversários fortíssimos vindos de toda a Europa, EUA, Japão, Rússia, América do Sul e outros. Vão sentir aquele frio na barriga, enquanto esperam a próxima luta, ao som de diversos idiomas. E a sensação de vencer é indescritível. Você fica literalmente na história do esporte”, diz o seis vezes campeão mundial, Francisco Jr.

O faixa marrom de 29 anos, 1,70 de altura e 67 kg, Lukas Andrade disputará na categoria peso pena e, se medalhar, também tentará o pódio no peso absoluto. Ele teve o primeiro contato com o jiu-jitsu aos 17 anos, mas os treinos severos tiveram início aos 24 anos. Segundo ele, sob o comando do mestre Luiz Tymão, da academia Coliseum Gym, conquistou prata nos brasileiros de 2015 e 2013, prata no Floripa Open 2015 e bronze no Rio Summer de 2016.

“A última competição que lutei foi o brasileiro deste ano. Não fui muito bem. Perdi por pontos na primeira luta. Estava muito bem preparado técnica e fisicamente, seguindo o calendário de treino à risca, mas na luta as vezes um pequeno detalhe te faz perder. Desde então continuei com o trabalho de força, condicionamento físico, treino tático e psicológico. Vou chegar lá com a mente afiada. Passei bastante tempo no tatame aperfeiçoando técnicas”, contou o lutador.

De acordo com o presidente da Federação Mato-grossense de Jiu-jitsu e Lutas Associadas (FMTJJLA), Francisco José Pessoa Fernandes, o estado possui uma quantidade maior de atletas, além dos três que viajam para o mundial, em condições de também participar do certame. Mas, segundo ele, faltaram recursos para passagens, alimentação e hospedagem desses desportistas.





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