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Quinta - 02 de Junho de 2016 às 10:25
Por: Joanice de Deus - Diário de Cuiabá

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Sem uma reposta por parte das autoridades públicas, a família do piloto cuiabano, Reverson Luiz Bonan, desaparecido desde o dia 13 de dezembro do ano passado, em Ponta Porã (MS), decidiu apelar pelas redes sociais na tentativa de receber alguma informação do que aconteceu e pista que possa levar ao seu paradeiro. 


O apelo que nos últimos dias percorre o whatsapp foi feito pela mãe da vítima. “Pode acontecer que se todos passarem esta mensagem alguma pessoa o reconhecerá. Pessoas descobriram esse método. Internet circula no mundo inteiro... Por favor, passa esta mensagem a todos os seus contatos. Graças a tudo isso se pode achar meu menino. Eu peço a todos, eu imploro a todos, por favor, passe esta mensagem a todas as pessoas possíveis. Ainda não é tarde, por favor, me ajude. Se tiver informação manter contato por meio do e-mail crismanicardi2014@gmail.com”, solicita.

Doente e internada há alguns até por conta do descaso, a esposa do piloto Adriana Cristina da Silva afirma que o caso virou um jogo de empurra-empurra entre as polícias Civil e Federal do vizinho estado e que, por isso, não há nenhuma informação nova sobre o desaparecimento do seu marido.

“A verdade é que não estão investigando. Simplesmente decretaram a morte dele, pois a polícia só diz que ele está morto. Mas, morto onde? Como? Cadê o corpo dele? Cadê o avião, que nem isso eles encontraram?”, criticou.

Segundo Adriana Cristina, o inquérito de cerca de 220 páginas estava sob a responsabilidade do delegado de Ponta Porã, Jarley Inácio de Souza. No entanto, teria sido repassado à Polícia Federal (PF) local para sequencia das investigações. Mas, a PF teria alegado que o caso não será de sua competência e mandou de volta o inquérito para a Civil. “É um jogo de empurra-empurra. Até procurei o Ministério Público (Federal de MS) para ver se cobravam alguma medida, mas nada”, afiançou.

Ao lembrar o recente furto de uma aeronave pertencente a uma emissora de televisão de um hangar no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, a esposa da vitima diz que há um descaso por parte das autoridades públicas.

“O furto do avião da tevê resolveram rapidamente, mas no nosso caso não há o mesmo empenho”, lamentou. “Meu filho de um ano e dez meses pergunta todos os dias pelo pai dele, mas quem se importa?”, indagou.

Ontem pela manhã, a reportagem do Diário tentou falar com o delegado Jarley, mas foi informada de que ele está de férias. Também procurou a PF e o Ministério Público Federal daquela cidade para falar sobre o assunto, mas não obteve êxito.

Bonan foi visto pela última vez em Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai, onde fez alguns voos em uma aeronave comercial “Baron 55”. O último contato com a família foi justamente no dia em que ele teria sido escalado para o voo, em 13 de dezembro de 2015.

Nessa data, Adriana Cristina perdeu contato com o marido. Às 22h e 17 minutos, ela recebeu uma mensagem dele por telefone (SMS), na qual ele dizia que tinha sofrido uma queda forte e, por conta disso, acabara fraturando uma das costelas. 





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