Presidente do TCE diz que RGA deveria ter sido discutido ano passado
O presidente do Tribunal de Contas (TCE), Antônio Joaquim, considerou a crise pela qual o governo do estado tem passado como grave e acredita que o governador Pedro Taques (PSDB) deveria ter discutido o RGA ainda no ano passado.
“É uma crise grave, que não tem solução apenas com atitudes isoladas. O Estado precisa fazer uma reforma profunda e esse problema precisa ser enfrentado de uma forma consequente, se não, é como dar remédio pra febre, você não cura o paciente, diminui a febre, mas a pessoa continua contaminada”, ponderou o presidente da Corte de Contas, em entrevista ao .
Para Antônio Joaquim, já que o problema não foi solucionado, o tucano deve enfrentar a crise. “No ano passado já tinha que ter discutido isso. Já se tinha uma perspectiva de crise. As leis foram aprovadas nos governos anteriores, o RGA no ano passado poderia ter sido discutido, as contratações poderiam ter tido uma reflexão maior”.
Redução do duodécimo
Questionado sobre a recente reunião com o chefe do Estado para consenso sobre a redução do duodécimo dos Poderes, Antônio Joaquim foi taxativo ao defender que cada um deve contribuir na medida em que for possível. “Vamos com o espírito de que todos de alguma forma terão que contribuir, não há como você se isolar em uma ilha, o problema existe, é preciso encontrar soluções”.
Apesar das crises econômica e de gestão que o Estado tem passado, o conselheiro se mostra otimista e acredita que Mato Grosso é um dos estados mais promissores do Brasil.
“O Estado cresce de uma forma muito significativa há muitos anos, tanto pelo PIB, agronegócio e empresários. O que precisa apenas é adequar o governo à realidade. Que seja governo. Que tenha autossuficiência e possa contribuir com esse desenvolvimento que existe há anos. Ninguém vai atrapalhar o futuro de Mato Grosso”, finalizou o conselheiro.
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