OPERAÇÃO ARARATH
PF apreende fortuna com alvos e prende empresário em Cuiabá Amir Maluf é diretor do Grupo São Benedito e dono de academia em Cuiabá
Agentes da Polícia Federal também conduziram a Superintendência do órgão na manhã desta quinta-feira diretor do Grupo São Benedito, Amir Maluf. Ele é parente do empresário Marcelo Maluf, proprietário do grupo, e também sócio da academia Smart Fit.
A princípio, Amir não teve mandado de condução coercitiva expedido pela Justiça Federal. No entanto, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, policiais encontraram uma pistola em sua residência.
Como não possuía os documentos necessários para portá-la, ele foi preso em flagrante e conduzido até a Superintendência da Polícia Federal. Outra pessoa que esteve na sede da Polícia Federal, mesmo não sendo alvo de mandados, foi uma funcionária da GMS Construtora. No entanto, ela chegou e saiu em veículo próprio.
Além de Marcelo Maluf, o empresário Georges Maluf também foi alvo de condução coercitiva, que já deixou a sede da PFna capital do Estado. Inicialmente apontado como um dos alvos da operação, o empresário Antônio Bortolotto, do Grupo Todimo, não foi levado à sede da Polícia Federal.
A Polícia Federal não confirmou o nome do terceiro alvo. No entanto, informações apontam que seria o dono de uma construtora que estaria em viagem ao exterior.
Durante cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policais apreenderam uma grande quantidade em dinheiro. Numa das empresas alvo, estima-se que mais de R$ 100 mil em “dinheiro vivo” teria sido recolhido.
Em outros locais também houveram apreensão de quantidade vultuosa de dinheiro. Os valores estão sendo contados dentro da Superintendência.
A 11ª da “Operação Ararath” cumpre 45 mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva contra grandes empresários do ramo imobiliário em Mato Grosso. O objetivo desta fase é colher provas sobre um possível esquema de lavagem de dinheiro através da compra de imóveis em nome de "laranjas".
Os recursos para compra de imóveis de luxo seriam oriundos da corrupção no Estado e os imóveis pagos em dinheiro em espécie. A operação de hoje é com base nas fases anteriores da "Operação "Ararath" em que documentos apreendidos revelaram que alvos não estariam declarando apartamentos adquiridos nas empresas de construção.
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