Servidores em Greve
Secretário Paulo Taques: “Negociações foram muito bem conduzidas” Representantes do Governo e do Fórum Sindical voltam a se reunir nesta quinta-feira
Mesmo diante da greve deflagrada pelo funcionalismo público do Estado na última terça-feira (31), o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou que as negociações entre o Governo e os servidores foram “muito bem conduzidas” até o momento.
O movimento grevista pede o pagamento integral da reposição inflacionária (a Revisão Geral Anual), que é de 11,27%.
No último dia 30, o Executivo propôs a reposição em duas parcelas: 2% no mês de setembro deste ano e 3% em janeiro de 2017, não retroativos. Uma nova reunião foi realiza na terça (31), ocasião em que o Governo do Estado pediu dois dias de prazo para voltar a debater o reajuste.
“Tenho absoluta certeza que as negociações foram muito bem conduzidas até agora. Uma negociação deste tamanho e desta complexidade é assim: trabalhosa, delicada e merece a influência de variáveis das mais diversas matizes”, disse o secretário.
Tenho absoluta certeza que as negociações foram muito bem conduzidas até agora. Uma negociação deste tamanho e desta complexidade é assim: trabalhosa e delicada
“A negociação foi feita de maneira absolutamente correta, num trabalho que merece respeito e elogios. Essas pessoas que conduziram essa negociação até agora elas não sabem o que é descanso há mais de 15 dias”, completou o chefe da Casa Civil.
Taques deve inclusive voltar a se reunir com representantes do Fórum Sindical na tarde desta quinta.
A nova rodada de negociação é decorrente de uma reunião do governador Pedro Taques (PSDB) com o presidente interino Michel Temer (PMDB) e do secretário de Fazenda, Paulo Brustolin, com o secretário executivo do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira de Medeiros.
No início desta semana, o secretário Paulo Taques já havia afirmado que ambos os encontros poderiam trazer desdobramentos positivos ao caixa do Estado, possibilitando uma mudança na proposta do Governo aos servidores.
Judicialização da greve
O secretário reforçou também que o Governo não descarta a possibilidade de recorrer à Justiça por conta da greve do funcionalismo público.
“Temos que pensar nisso apenas se as negociações se esgotarem. Agora, se houver paralisação de setores e serviços essenciais, aí vamos pensar nessa possibilidade”, disse.
Até o momento, a greve atinge 28 dos 32 sindicatos e associações que integram o Fórum Sindical. A paralisação afeta, entre outros, setores essenciais como Educação, Saúde e Segurança.
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