Pacientes com síndrome do pânico resistem a procurar um psiquiatra
Segundo a psiquiatra Andréia Fetter Torrada, é comum os pacientes recorrerem a outras áreas da medicina antes de procurar ou receber orientação profissional de psiquiatria. O mais recorrente, diz, é que essa primeira busca seja ao cardiologista, por causa dos sintomas.
A psiquiatra observa que há pacientes que fazem diversos eletrocardiogramas e outros exames mais avançados, porque não reconhecem ou não admitem a possibilidade de ter um desequilíbrio do cérebro.
Andréia Fetter destaca que o tratamento médico consiste em fazer o diagnóstico diferencial entre outras doenças que tenham sintomas semelhantes e a utilização de medicações para promover o retorno da estabilidade dos neurotransmissores que apresentaram disfunções.
Ela ensina que o ataque do pânico é um surto abrupto de medo ou desconforto intenso, durante o qual ocorrem quatro ou mais dos seguintes sintomas: palpitação, sudorese, tremores ou abalos, sensação de falta de ar ou sufocamento, dor ou desconforto no peito, náusea ou desconforto abdominal, sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio, calafrios ou ondas de calor, formigamentos ou anestesia, sensações de irrealidade ou de estar distanciado de si mesmo, medo de perder o controle ou de “enlouquecer” e medo de morrer. (AA)
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