Direitos Humanos
Comissão externa sobre estupro coletivo promove audiência pública no RJ
A comissão externa da Câmara que vai acompanhar as investigações sobre o caso de estupro coletivo contra uma adolescente no Rio de Janeiro começará suas atividades com uma diligência no Estado, nesta segunda-feira (6).
A comissão vai promover audiência pública conjunta na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a partir das 14 horas, com a participação das comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso; de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania; de Segurança Pública e Assuntos de Polícia, e de Política Urbana, Habitação e Assuntos Fundiários.
Depois, a comissão vai se reunir com o governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles.
Projetos em tramitação
A coordenadora da comissão, deputada Soraya Santos (PMDB-RJ), defendeu mais rapidez na análise de projetos de lei, já em tramitação na Casa, que tratam de segurança pública e combate à violência contra a mulher.
A deputada presidiu, na quinta-feira (2) passada, a primeira reunião do grupo. "Esta Casa tem projetos belíssimos. Talvez não seja necessário criar mais nada, apenas reunir, pensar boas ideias e delas formatar em um único instrumento, ou dois ou três projetos, que reunidos possam ir a Plenário de uma forma solidária, conjunta. Isso não é uma ação de um, é uma ação de um colegiado", afirmou.
O Ministério Público do Estado do Rio recebeu mais de 800 denúncias sobre imagens e vídeos de uma adolescente sendo estuprada por mais de 30 homens na capital fluminense. As imagens foram divulgadas e propagadas pela internet, invadiram as redes sociais e chocaram a sociedade.
Estupro coletivo no Piaui
Soraya afirmou que o grupo deve investigar, ainda, a denúncia de um caso recente do estupro coletivo que aconteceu na cidade de Bom Jesus (PI), além de outros crimes como difamação e tráfico de drogas. "Há outros crimes que temos que ficar atentos. Nós temos que ter um olhar, por exemplo, na política de combate às drogas deste País, porque muitos casos estão relacionados ao uso de álcool e droga", explicou.
Comentários