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Nacional
Terça - 07 de Junho de 2016 às 02:20
Por: Da Agência Senado

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Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS)rebateu críticas que têm sido feitas ao presidente interino Michel Temer e à Comissão Especial do Impeachment por haver fixado em cinco dias o prazo de alegações da defesa da presidente afastada Dilma Roussef.

Sobre a reclamação de que o governo interino reduziu os recursos do Programas Bolsa-Família e do Minha Casa, Minha Vida, o senador disse ser verdade. Ele observou, no entanto, que quem reclama dessa redução não explica que isso ocorreu por causa da necessidade de ajuste fiscal. Em sua opinião, não é justo jogar a culpa disso em um governo que tem pouco mais de 20 dias.

Waldemir Moka também rebateu a acusação de que senadores da Comissão do impeachment querem reduzir o tempo de defesa de Dilma Roussef. Ele explicou que o prazo de cinco dias para as alegações da defesa havia sido definido pelo presidente da comissão, senador Raimundo Lira, após questionamento da senadora Simone Tebet, que é doutora em Direito Constitucional, e de parecer favorável da Consultoria do Senado.

Nesta segunda-feira (6), Raimundo Lira voltou atrás em sua decisão. Para o senador, dar 15 dias para não parecer que a comissão estaria encurtando a defesa da presidente Dilma é um caminho “perigoso porque se forem flexíveis em determinado ponto podem ser flexíveis em outro”.

- Tem coisa mais importante para nos preocuparmos, do que essa questão da Comissão do Impeachment. Eu acho que nesse momento, principalmente no Senado, nós temos que pensar é no país, como é que nós vamos fazer para tirar o país desta crise - afirmou.





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