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Cidades/Geral
Quinta - 09 de Junho de 2016 às 16:41
Por: Hérica Teixeira | Da Assessoria Sesp-MT

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Lenine Martins/Sesp-MT
Delegada titular da DHPP, Anaide Barros de Souza
Delegada titular da DHPP, Anaide Barros de Souza

Na madrugada do dia 12 de abril, um jovem de 24 anos, usuário de drogas e com diversas passagens pela polícia, foi morto com cinco tiros dentro da casa onde morava sozinho, no bairro Altos da Serra. Sem encontrar testemunhas, vídeos e outros indícios que pudessem levar ao responsável pelos disparos, a polícia se viu diante de uma investigação complexa, com chances reduzidas de sucesso.

Foi quando uma denúncia anônima chegou à Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e deu novo impulso ao trabalho. Rapidamente, foi possível identificar o autor do crime. A “dica” decisiva veio por meio do aplicativo WhatsApp, graças ao número (65-99971-7976) criado e disponibilizado pela delegacia para facilitar o intercâmbio de informações entre os investigadores e a população.

“Em 60 dias de instalação, recebemos mais de 100 denúncias relacionadas a casos de homicídio. A maioria delas contribuiu para o nosso trabalho”, disse a titular da DHPP, delegada Anaide Barros de Souza.

O canal de comunicação foi criado em abril. As mensagens são recebidas pelo policial plantonista do dia que, após triagem inicial, as repassa à equipe policial de plantão ou ao responsável por um caso em investigação. O número do denunciante é mantido em sigilo. “As informações que recebemos pelo aplicativo são importantes para ajudar a formar convicção da autoria. Às vezes, temos suspeitos e um detalhe da denúncia ajuda na convicção”, informou.

No caso de denúncias relacionadas a ocorrências no interior do Estado, as mensagens são repassadas via e-mail para as unidades mais próximas. “Todos os dias chegam denúncias. Podemos dizer que deu certo. O sistema foi bem aceito”.

TROTES

Ainda que em número inferior ao registrado nos serviços de emergência tradicionais, a delegada conta que o canal do WhatsApp também é prejudicado pela prática criminosa de trote. “Pelo aplicativo é mais fácil identificar o autor, mas essa atitude também dificulta o nosso trabalho, ou seja, temos que verificar uma informação sem procedência”.





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